Tom Brady e Gisele Bündchen, listados como um dos maiores acionistas da empresa de criptomoedas FTX, que foi extinta no fim do ano passado, perderam quase US$ 50 milhões (cerca de R$ 233 milhões na cotação atual) devido ao seu envolvimento na empresa.
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De acordo com um relatório divulgado pelo The New York Times, o quarterback (atacante no futebol americano) atuou como embaixador da marca na FTX, enquanto a modelo foi contratada como “consultora de iniciativas ambientais e sociais” em 2021.
Como parte de um contrato assinado por Brady, a FTX pagou a ele US$ 30 milhões (R$ 146 milhões), em um acordo que consistia quase inteiramente em ações da empresa. Já Gisele, na época, recebeu US$ 18 milhões (R$ 87 milhões) em ações da FTX.
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Na prática, a ideia era que ele promovesse as criptomoedas e induzisse os consumidores a aderirem a um esquema Ponzi – ou seja, uma pirâmide financeira.
No entanto, a empresa, que era considerada uma das plataformas mais confiáveis, foi forçada a pedir falência “depois que uma corrida aos depósitos deixou a FTX com um déficit de US$ 8 bilhões”, informou o Times na época.
Após pedir falência, o fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, foi detido, acusado pelos Estados Unidos de construir “um castelo de cartas baseado em fraudes, enquanto dizia aos investidores que era uma das construções mais seguras do setor”.
Agora, o ex-casal está entre outras celebridades que estão sendo processadas por clientes da FTX. O relatório divulgado pelo The New York Times também aponta que Brady e Bündchen terão que pagar impostos sobre suas ações, que agora não valem mais nada.
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