Nesta terça-feira, uma nova rodada de dados macroeconômicos nos Estados Unidos confirmou a visão de arrefecimento do mercado de trabalho, mas sem sinais de colapso, além de sinalizar um quadro menos negativo no setor industrial do país. No entanto, o aumento nas tensões geopolíticas entre Israel e Irã deteriorou o apetite ao risco nos mercados internacionais, levando a maioria das bolsas da Europa a encerrarem a sessão em queda, enquanto os índices de Nova York também iniciam a tarde no campo negativo. Além disso, os rendimentos dos Treasuries afundam, em paralelo ao fortalecimento do dólar e ouro, em um claro reflexo ao movimento de busca por proteção. A perspectiva de restrições na oferta decorrentes de um conflito maior no Oriente Médio também deu impulso para o petróleo, que reverteu perdas e subia mais de 3%.
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Por aqui, a disparada do petróleo no exterior impulsiona as ações do setor, sobretudo as da Petrobras, e estimula o Ibovespa. Por volta das 13h55, o índice referência da B3 subia 1,15%, aos 133.337 pontos, enquanto o dólar avançava 0,20% frente ao real, cotado a R$ 5,46. Nos juros futuros, o movimento era de queda generalizada ao longo da curva a termo, refletindo o comportamento dos Treasuries, apesar da alta do índice PMI industrial e do IPC-Semanal de setembro acima do previsto – que sinalizam uma economia mais aquecida e trazem pressão inflacionária, porém acabaram ficando em segundo plano.
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