- Contexto atual nos obriga a prestar mais atenção nos gastos, sejam eles fixos ou variáveis
- Diversifique suas fontes de renda por meio de investimentos ou habilidades para conseguir uma renda extra
- Comece a pensar a longo prazo para não depender de ninguém quando for mais velho ou em momentos de dificuldades
Formada em administração de empresas pela PUC-PR, Carol Stange é fundadora da marca “Como enriquecer seu Filho”. Nela, a educadora financeira realiza produções de conteúdo voltado para para crianças, jovens e pais que desejam educar seus filhos através de conceitos práticos de educação financeira.
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Com mais de 15 anos de experiência na área de finanças pessoais, ela é colunista sobre o tema dos veículos Guia Bolso, Cobizz, Revista Em Condomínios e do blog empresarial Paketá Crédito.
Para Carol, uma das coisas mais importantes que a pessoa pode fazer em momentos de crise como o que passamos é aderir ao minimalismo. “Isso significa rever hábitos de consumo e poder desapegar de coisas que não agregam mais nenhum tipo de valor para nossa vida”, diz.
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Para o E-Investidor, Carol Stange contou suas 3 principais dicas financeiras para enfrentar a crise provocada pela pandemia da covid-19.
1 – Reveja seus gastos
“O mundo está mudando, e o contexto atual nos obriga a prestar mais atenção nos gastos, sejam eles fixos ou variáveis. O momento atual é propício para fazermos uma reflexão sobre com o quê temos gasto nosso dinheiro.
Pergunte-se: ‘Será que vale à pena comprar as coisas que temos comprado?’
Quando trocamos nosso tempo e dinheiro por coisas que não nos realizam por completo, que não agregam valor efetivamente para nossa vida, que serão apenas mais itens dentro dos armários como tantos outros, estamos ficando mais distantes do que realmente nos realiza e dá prazer na vida: experiências.
Conhecer outros lugares nos faz amadurecer, conviver harmoniosamente nos alimenta a alma, cursos nos valorizam para o mercado de trabalho. A verdade é que somos muito mais ricos (e felizes) quando acumulamos experiências em vez de coisas.”
2 – É preciso diversificar as fontes de renda
“Sua renda principal é extremamente relevante, mas você já viu alguém muito rico com apenas uma única fonte de renda? Eu não. Donos de fortunas costumam contar com as rendas de aluguéis de imóveis, de investimentos, de participação em outras empresas.
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Para qualquer um de nós, não precisa ser diferente, mesmo que não estejamos querendo ser o próximo milionário na capa da Forbes.
Além de fazer investimentos financeiros, podemos investir no mercado de imóveis e ainda, transformar nosso conhecimento e habilidades em renda extra: aulas virtuais, venda de produtos, talento culinário, edição de fotos, produção gráfica.
É preciso usar a criatividade, o que você faz bem que pode contribuir com o aumento de renda? Quais os assuntos que você domina e atividades que acha tão prazerosas que seria capaz de fazê-las mesmo sem remuneração?
Se você é autodidata, há diversos cursos online gratuitos na internet para que você consiga colocar sua ideia em prática.”
3 – Pare de lutar contra o longo prazo
“Chega de pensar ‘20 anos é muito tempo’ ou ‘não sei se estarei vivo até lá’. Nenhum de nós sabe, mas já pensou se você continua vivinho da silva e se vê, de repente, sem recursos financeiros e dependendo da caridade de filhos e familiares? Um pesadelo, não? Portanto, mude seu mindset.
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A vida merece ser vivida, mas você também merece ter dignidade quando não puder ser mais produtivo financeiramente. Se você ainda não começou a poupar e investir, chegou a hora de levar essa orientação à sério.
Quem vivia na ilusão de que bastava não ter dívidas para ter uma vida tranquila financeiramente, está sentindo na pele a falta que, pelo menos, uma Reserva de Emergência faz. Não seja atropelado pelas mudanças. Dê você o primeiro passo, mesmo que pequeno.