A taxa de hash rate da rede Bitcoin (BTC) se aproxima de uma nova máxima e está a 4% do seu recorde histórico, registrado em maio de 2021. A informação foi divulgada na quarta-feira (8) pelo provedor de análises de on-chain Glassnode, que observou uma recuperação da taxa seis meses após a proibição de mineração de bitcoin na China, que fez a hash despencar 65%.
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Segundo o provedor, atualmente a taxa hash é de 172 EH/s, uma recuperação de 93% em relação à baixa sofrida no final de junho. Já o BitInfoCharts, que mede a hash rate, relata o terceiro nível mais alto de todos os tempos, 179 EH/s. Quanto mais alto for o valor da hash rate, mais segura a rede de Bitcoin se torna.
A recuperação da hash rate preocupa os ambientalistas, porque é necessário uma alta demanda de energia e, de acordo com a Universidade de Cambridge (CBECI), a rede de Bitcoin consome atualmente 126,5 terawatts-hora (TWh) por ano, o que equivale a toda energia utilizada pela Ucrânia.
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Com a intensificação da repressão às operações de mineração de criptomoeda na China, hoje, os Estados Unidos se tornaram o principal pólo do setor e detém 35,4% do total da taxa de hash rate, segundo o mapa de mineração de Bitcoin de Cambridge. A segunda posição fica com o Cazaquistão, com 18,1% e, em terceiro, a Rússia com 11,23%.
A descentralização de Bitcoin na China foi bem vista pela comunidade cripto, entretanto eles não estão felizes com os EUA sendo a liderança, pois há incertezas regulatórias e o atraso dos órgão locais referente ao mercado de criptomoedas.