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Cobre fecha em queda com piora na China e sanções à Rússia no radar

China enfrenta uma nova onda de covid-19, que reflete na redução de indicadores de atividade

Cobre fecha em queda com piora na China e sanções à Rússia no radar
Foto: Pixabay
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  • Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para maio encerrou a sessão em queda de 1,19%, a US$ 4,7380 a libra-peso.

Os contratos futuros de cobre fecharam em queda nesta quarta-feira, pressionados por preocupações sobre a demanda na China, maior importador do metal. O país asiático enfrenta uma nova onda de covid-19, que reflete na redução de indicadores de atividade. Além disso, o mercado acompanhou o anúncio de novas sanções à Rússia pela Europa.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para maio encerrou a sessão em queda de 1,19%, a US$ 4,7380 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 1,22%, a US$ 10.305,00 a tonelada, volta das 14h44 (de Brasília).

A cidade chinesa de Xangai decidiu estender o lockdown para conter o avanço do coronavírus, em meio à persistente escalada de infecções por covid-19. Além disso, os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto e de serviços do país decepcionaram, sendo que o último apresentou a taxa de redução mais acentuada desde fevereiro de 2020. O recuo foi puxado, principalmente, por restrições para limitar a propagação do coronavírus que interromperam operações.

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De acordo com o TD Securities, os bloqueios chineses não estão perturbando as cadeias de suprimentos, mas a aplicação das sanções europeias pode. Hoje, o Reino Unido anunciou novas sanções contra a Rússia. Londres afirma que congelará totalmente os ativos do maior banco russo, o SberBank, e que vetará qualquer novo investimento britânico na Rússia. Além disso, encerrará todas as importações de petróleo e carvão russos até o fim de 2022.

“Embora os bloqueios mais rígidos desde a primavera de 2020 tenham gerado preocupações sobre possíveis gargalos nos portos de Xangai, nosso rastreamento do congestionamento portuário sugere apenas interrupções modestas no porto chinês. No entanto, o congestionamento está aumentando em Roterdã, potencialmente como resultado de atrasos na condução de aplicação de sanções”, diz banco. “Historicamente, os bloqueios na China impactaram tanto a oferta quanto a demanda de metais, mas há pouco prêmio de risco incorporado hoje. Há um sinal de que os preços dos metais incorporam a confiança dos comerciantes na capacidade da China de bloquear sem uma interrupção substancial na produção industrial”, destaca.

Também na LME, a tonelada do alumínio caía 0,43%, a US$ 3.440,00, a do chumbo ganhava 0,58%, a US$ 2.417,50, a do níquel perdia 0,15%, a US$ 33.560,00 e a do estanho cedia 0,66%, a US$ 43.650,00.

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