Publicidade

Mercado

Tábua de salvação do varejo, e-commerce registra primeira retração

Levantamento da Ebit|Nielsen aponta recuo de 5,1%

Tábua de salvação do varejo, e-commerce registra primeira retração
(Foto: Pixabay)
  • "Tábua de salvação" do varejo, e-commerce sofre retração na terceira semana de maio
  • Varejistas menos dependentes de lojas físicas, apresentam os melhores resultados nos balanços do 1º trimestre do ano
  • Resultado negativo, entretanto, não significa tendência de queda para o segmento

Com o isolamento social, shoppings e lojas fechadas, o segmento de e-commerce vinha sendo o principal responsável por amenizar o impacto do coronavírus no varejo. Os últimos balanços das grandes varejistas deixaram essa situação ainda mais clara: os players que possuem maior dependência de lojas físicas, foram também os que registraram os maiores prejuízos.

Esse foi o caso da Riachuelo, por exemplo, que teve queda de R$47 milhões no 1º trimestre do ano. Em contrapartida, a Via-Varejo, que tem forte atuação em e-commerce, apresentou lucro de 13 milhões no período. Já a Magazine Luiza, também com forte presença online, apresentou queda, mais discreta, de R$8 milhões.

Para as corretoras, a possibilidade de as varejistas saírem mais fortes da crise está alinhada à capacidade de venderem online. Entretanto, mesmo a “tábua de salvação” do varejo sofreu recuo na terceira semana de maio (19 a 25), pela primeira vez desde o início da pandemia. De acordo com levantamento exclusivo feito pela Ebit|Nielsen, ao qual o E-Investidor teve acesso, a queda foi de 5,1% na comparação com a semana interior.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Entre os segmentos com baixa performance no período estão Eletrodomésticos (-10,7%), Eletrônicos (-5,4%), Informática (-8,8%), Moda & Acessórios (-7,1%) e Perfumaria & Cosméticos (-6,9%). Apenas Telefonia & Celular registrou desempenho positivo, com leve alta de 1,9%.

Em relação ao segmento de alto consumo (ou giro rápido), que puxou a demanda pelo e-commerce desde o início da fase de restrições, o desempenho foi estável, com variação de -0,7% na semana.

Dentro da cesta de giro rápido, os produtos com maior crescimento no período analisado foram Bebidas Alcoólicas (+65%), Tratamento para Mãos e Pés (+3,1%) e Papinhas para Bebê (+2,8%). Entre os itens com maior retração na semana, estão Bronzeadores (-32%), Cesta Básica (-31%) e Água de Colônia (-29%).

Para Julia de Avila, líder da Ebit|Nielsen, o resultado aquém do esperado não é um indicativo que o segmento esteja entrando em tendência de queda. “As compras online já são parte da vida dos consumidores”, afirmou. O que a especialista diz tem fundamento, uma vez que na comparação com o início do ano (25 de janeiro a 3 de fevereiro) ainda há um aumento de 42,9% no volume de vendas.

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
Cursos, passagens aéreas e cashback: confira as promoções da Black Friday do mercado financeiro
Como usar o Tesouro IPCA + 7% para aumentar a sua aposentadoria
Antecipação do 13º salário vale a pena?
Até 100% de desconto: carro elétrico tem isenção de IPVA no DF e em mais 5 Estados; saiba como pedir
Salário baixou? Conheça 5 países que reduziram jornada de trabalho
O retorno de Trump pode afetar as suas futuras viagens e investimentos?
Quanto você pode receber de cashback das contas de água, internet e luz?
A rua mais cara do mundo fica no Brasil? Descubra
13º salário: quem não tem direito ao pagamento?
Estas moedas de 50 centavos podem valer R$ 5 mil; veja se você tem em casa
Como Warren Buffett ganhou US$ 282 milhões com o Nubank?
Nem aquecedor, nem ar-condicionado: estes truques vão aquecer a casa sem pesar a conta de luz
>

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos