Por Gabriel Bueno da Costa – Os contratos futuros de petróleo registraram ganhos, nesta sexta-feira. Os preços chegaram a recuar no início do dia, mas inverteram o sinal e confirmaram ganhos na semana, com indicadores, avaliações sobre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e o embargo da União Europeia ao óleo da Rússia no foco dos investidores.
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O petróleo WTI para julho fechou em alta de 1,71% (US$ 2,00), a US$ 118,87 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto subiu 1,79% (US$ 2,11), a US$ 119,72 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os contratos recuavam logo no início do dia, devolvendo parte dos ganhos da véspera. Na Europa, a UE formalizou a adoção do sexto pacote de sanções contra a Rússia por causa da guerra na Ucrânia, inclusive com o gradual embargo a importações de petróleo do país. As autoridades do bloco dizem que a redução deve ser de 90% até o fim deste ano.
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Na agenda de indicadores, a economia dos EUA criou 390 mil empregos em maio, acima do esperado. Analistas em geral destacaram a força do mercado de trabalho americano, mesmo diante da inflação elevada e do gradual aperto monetário conduzido pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O petróleo passou a subir ainda pela manhã. O Swissquote afirma que operadores desconfiavam do anúncio de ontem da Opep+ sobre elevação na oferta, devido a dificuldades na capacidade de operação de alguns países. O banco nota, porém, que no mês passado o grupo conseguiu bater sua meta e diz que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos podem produzir mais.
O presidente americano, Joe Biden, considerou hoje o anúncio da Opep+ desta semana um passo na direção certa. Ainda na agenda do dia, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em operação nos EUA ficaram estáveis na semana, em 574.