Por André Marinho – Os contratos futuros de cobre fecharam em queda nesta quinta-feira, após uma região da cidade chinesa de Xangai retomar restrições à mobilidade para conter um surto de coronavírus. As cotações foram pressionadas ainda pelo fortalecimento do dólar no exterior, em meio à cautela geral em reação à decisão monetária do Banco Central Europeu (BCE).
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para julho encerrou a sessão em baixa de 1,65%, a US$ 4,3810 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h00, o cobre para três meses cedia 1,23%, a US$ 9.615,00 por tonelada.
Dias depois de relaxar medidas de controle do coronavírus, o distrito de Minhang, em Xangai, determinou uma nova rodada de testes de covid-19 a partir de sábado e ordenou que as pessoas fiquem em casa durante o período. Segundo a agência Reuters, a capital Pequim decretou o fechamento de locais de entretenimento e cafés no distrito de Chaoyang, onde vivem 3 milhões de habitantes.
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O TD Securities avalia que o novo lockdown amplia as incertezas em relação à capacidade da China de assegurar o vigor do desempenho econômico. “Isso deixa poucos ventos a favor da demanda por commodities no curto prazo, antes que os estímulos econômicos na China apoiem o crescimento no novo ano”, prevê.
Além da situação chinesa, o cobre foi pressionada ainda pelo dólar mais forte ante rivais, que tende a tornar o ativo mais caro para detentores de outras moedas. O BCE deixou juros inalterados, mas indicou que pretende elevá-los em julho e setembro. A presidente da instituição, Christine Lagarde, inclusive deixou a porta aberta para uma alta de 50 pontos-base no final do terceiro trimestre.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 2,65%, a US$ 2.760,00; a do chumbo perdia 0,57%, a US$ 2.188,50; a do níquel baixava 2,97%, a US$ 27.940,00; a do estanho recuava 0,94%, a US$ 36.750,00; a do zinco se desvalorizava 1,05%, a US$ 37.66,00.