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Moedas Globais: euro e libra sobem ante dólar, após dados nos EUA

Índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, que caiu a 50 em junho, acentuou queda do dólar

Moedas Globais: euro e libra sobem ante dólar, após dados nos EUA
Foto: Pixabay

Por Gabriel Caldeira – Moedas fortes atreladas ao risco, como o euro e a libra, tiveram bom desempenho nesta sexta-feira, diante do apetite por risco nos mercados globais. Ambas as divisas avançaram ante o dólar, que perdeu força após a confiança do consumidor dos EUA atingir o menor nível em 45 anos neste mês. Comentários sobre política monetária de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e Banco Central Europeu (BCE) também foram acompanhadas.

No fim da tarde em Nova York, o euro subia a US$ 1,0551, a libra apreciava a US$ 1,2273 e o dólar tinha alta a 135,27 ienes. O índice DXY, que mede a variação da divisa americana ante seis pares, recuou 0,24% hoje e 0,49% na semana, aos 104,185 pontos.

Já em baixa ante rivais ligadas ao apetite por risco, o dólar acentuou a queda após a Universidade de Michigan informar que seu índice de confiança do consumidor caiu a 50 em junho. Houve ainda leve alta, de 3,0% em maio a 3,1% em junho, das expectativas inflacionárias para o horizonte de cinco anos.

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Segundo a Oxford Economics, o patamar de confiança dos consumidores americanos atingiu o menor valor desde 1980, e as perspectivas inflacionárias preocupam. Apesar da variação tímida neste mês, a consultoria espera por piora nas expectativas para os preços, o que continuará a ameaçar uma “desancoragem” a longo prazo. Caso as expectativas subam mais, o Fed poderia realizar um aperto monetário ainda mais agressivo, alerta.

Na seara monetária, o presidente da distrital de Saint Louis do Fed, James Bullard, reforçou a postura hawkish do BC e minimizou os riscos de recessão nos EUA por conta da ação do Fed. Ele ainda opinou que a entidade aumentou muito seu balanço de ativos no período de acomodação monetária.

Já a chefe do Fed de São Francisco, Mary Daly, também disse não prever contração econômica nos EUA e falou que o Fed não deve tratar do término da redução do balanço de ativos antes de 2024.

Quanto à zona do euro, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, projetou que a inflação seguirá alta nos próximos meses, antes de desacelerar a partir do quarto semestre deste ano. Para ele, a comunicação do BCE sobre elevar os juros em 25 pontos-base na reunião monetária do mês que vem é “firme”.

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Em relatório a clientes, a Capital Economics projeta mais força ao dólar no futuro próximo, com o pico na primeiro metade do ano que vem, à medida que o Fed sobe os juros nos EUA em ritmo mais forte que o de outros BCs em economias desenvolvidas. A desaceleração da atividade econômica e inflação globais também são pontos que apontam para apreciação do dólar, diz a casa.

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