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- As três ações que mais perderam preço na semana foram IRB Brasil (IRBR3), Engie Brasil (EGIE3) e Intermédica (GNDI3)
- Contra o papel do IRB Brasil, pesaram o corte de preço-alvo pelo BTG Pactual e a aprovação do aumento de capital da empresa, que provocará diluição dos acionistas em até 23%
- Nos casos de Engie e Intermédica, a semana não trouxe fatos relevantes que impactassem diretamente no preço de mercado de suas ações
A partir desta semana, além dos habituais balanços com as maiores altas e baixas da Bolsa a cada dia, o E-Investidor passará a mostrar, às sextas-feiras, quais foram os papéis que se destacaram a cada semana, em variações positivas e negativas.
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Nesta semana de 6 a 10 de julho, as três ações que registraram maiores desvalorizações foram IRB Brasil (IRBR3, -4,86%), Engie Brasil (EGIE3, -4,59%) e Intermédica (GNDI3, -3,16%).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis.
IRB Brasil (IRBR3): -4,86%
As ações ON do IRB Brasil já começaram a semana caindo, após a alta de sexta-feira. De acordo com Gabriel Machado, analista da Necton, o movimento foi de realização, com o investidor preferindo migrar para outras posições de maior potencial de alta diante das incertezas que ainda cercam a companhia.
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“Depois do balanço, muitas casas mudaram a recomendação, ficou provado que muita coisa nos balanços anteriores não estava certa. E tem a questão do aumento de capital no radar”, comentou.
Quarta foi outro dia negativo para o papel, com o mercado reagindo ao corte de preço-alvo para R$ 9 anunciado pelo BTG Pactual, ao incorporar em suas estimativas os resultados apresentados pelo ressegurador na semana anterior.
Mesmo com uma recuperação esperada nos resultados para os próximos períodos, com uma melhora nos ganhos financeiros, o BTG fez projeções abaixo do consenso do mercado para os próximos anos. “Estimamos receitas de R$ 522 milhões em 2020 (retorno de 13%) e R$ 612 bilhões em 2021 (retorno de 15%), respectivamente, 30% e 25% abaixo do consenso. Para 2023, projetamos um retorno de 17,5%”, escreveu o banco.
Na quinta-feira, o valor da ação da resseguradora foi pressionado pela aprovação do aumento de capital da empresa em até R$ 2,3 bilhões. Apesar de parte da operação já estar garantida por Bradesco e Itaú, os maiores acionistas do IRB, o mercado repercutia tanto o preço da emissão privada (R$ 6,93, 25% abaixo do último fechamento) quanto a diluição que a capitalização deve gerar.
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O Citi, por exemplo, calculou que cada acionista atual será diluído em 22% a 23%. Adicionalmente, os analistas Felipe Salomão e Karina Martins escreveram que não está claro porque a empresa preferiu aumentar o capital a fazer uma emissão de dívida ou de debêntures conversíveis, por exemplo.
IRBR3 encerrou a semana cotado a R$ 9,21.
Engie Brasil (EGIE3): -4,59%
Sem grandes fatos relevantes na semana, EGIE3 teve como piores momentos a segunda-feira, com -1,09%, sexto mais negativo desempenho do dia, e quarta-feira, com -0,84%, a oitava maior queda do pregão.
EGIE3 acumula desvalorização no ano de -15,47%. O papel se despede da semana valendo R$ 42,94.
Intermédica (GNDI3): -3,16%
A ação fechou esta sexta-feira com a quarta maior queda do pregão, de -1,79%. Já na semana, foi o terceiro pior desempenho.
A variação também é negativa nos acumulados do mês (-6,31%) e do ano (-6,32%).
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GNDI3 encerrou a semana cotada a R$ 63,72.
*Com Estadão Conteúdo
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