- O Gender-Equality Index (GEI) de 2023, da Bloomberg, mostra que a preocupação com boas práticas de ESG está cada vez mais presente nas companhias
- Na prática, porém, ainda falta um caminho. Os números mostram que apenas 16 das 484 empresas listadas no GEI são brasileiras
- Em 2023, entraram 5 nomes do Brasil: Aliansce Sonae, ISA CTEEP, Cogna, Fleury e Assaí. No entanto, BB Seguridade (BBSE3) e SulAmérica (SULA11), que faziam parte da lista em 2022, não estão presentes na edição deste ano
A preocupação com boas práticas de sustentabilidade ambiental, social e governança corporativa (ESG) está cada vez mais presente nas discussões das grandes corporações pelo mundo. É o que mostra o Gender-Equality Index (GEI) de 2023, divulgado nesta terça-feira (31) pela Bloomberg.
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O índice tem como objetivo medir o desempenho de empresas globais de capital aberto que se dedicam em reportar dados relacionados a gênero a partir de cinco pilares: liderança e pipeline de talentos, igualdade salarial e paridade salarial entre gêneros, cultura inclusiva, políticas anti-assédio sexual e marca externa.
Em 2023, foram 484 companhias listadas no GEI. Dessas, apenas 16 são brasileiras. Ainda assim, trata-se de um aumento de 3 nomes em relação à edição de 2022, quando 13 empresas do Brasil entraram na lista que na época contou com 418 nomes.
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Cinco empresaas brasileiras viram a igualdade de gênero avançar: Aliansce Sonae, ISA CTEEP, Cogna, Fleury e Assaí. No entanto, BB Seguridade (BBSE3) e SulAmérica (SULA11), que faziam parte da lista em 2022, não estão presentes na edição de 2023.
Veja quem são as 16:
- Afya (AFYA)
- Aliansce Sonae (ALSO3)
- Bradesco (BBDC4)
- Braskem (BRKM5)
- Eletrobras (ELET6)
- GPA (PCAR3)
- Comgás (CGAS5)
- ISA CTEEP (TRPL4)
- Cogna (COGN3)
- Cosan (CSAN3)
- Fleury (FLRY3)
- Itaú Unibanco (ITUB4)
- Odontoprev (ODPV3)
- Assaí (ASAI3)
- Telefônica Brasil (VIVT3)
- Tim (TIMS3)
Dados globais
Em relação à edição do último ano, o GEI registrou um um aumento de 11% na divulgação de dados relacionados a gênero.
Europa, Oriente Médio e África registram a pontuação geral média mais alta no índice, de 75%. Analisando cada um dos 5 pilares do GEI, a região também foi destaque de igualdade salarial (71%), cultura inclusiva (74%) e marca externa (58%). A América do Norte tem a maior pontuação em termos de liderança e talentos (54%), enquanto a a região da América Latina tem a melhor pontuação quanto a políticas anti-assédio sexual (76%).