O principal acionista do Credit Suisse (C1SU34), o Saudi National Bank (SNB), descartou a hipótese de oferecer mais ajuda ao banco suíço, que enfrenta sérias dificuldades desde o ano passado.
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Em entrevista à Bloomberg TV, o presidente do SNB, Ammar Al Khudairy, disse que o banco saudita não dará assistência financeira adicional ao Credit Suisse. “A resposta é absolutamente não, por muitas razões além da razão mais simples, que é regulatória e estatutária”, disse Al Khudairy, ao ser perguntado se o SNB estaria aberto a um novo pedido de liquidez.
Em Zurique, a ação do Credit Suisse sofria um tombo de quase 20%, após renovar mínimas históricas, por volta das 7h40 (de Brasília). No mesmo horário, o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 2,36%, a 438,96 pontos, enquanto o subíndice de bancos tinha queda de 5,80%.
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Entre grandes bancos europeus, a ação do Deutsche Bank recuava mais de 7% em Frankfurt, a do HSBC perdia 3,9% em Londres e a do BNP Paribas cedia 8,9%.
Em paralelo, a cotação do dólar saltou em reflexo das preocupações com o Credit Suisse. Os investidores adotam cautela diante da turbulência nos mercados globais.
Negócios com ações do Credit Suisse e de vários outros grandes bancos europeus, como o francês Société Générale e os italianos Monte dei Paschi e UniCredit, chegaram a ser temporariamente suspensos, segundo e emissora CNBC.
O episódio do Credit Suisse vem dias depois de a falência de dois bancos regionais dos EUA, o Silicon Valley Bank e o Signature Bank, tumultuar os mercado globais em pregões recentes.
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