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Comportamento

‘Credit crunch’: risco de uma crise de crédito preocupa o mercado

Em carta a investidores, gestora Verde Asset alertou para sinais de um choque de crédito no país

Por Jenne Andrade

17/03/2023 | 4:31 Atualização: 17/03/2023 | 7:40

Nos últimos dias, um jargão econômico voltou a circular no mercado financeiro: o "credit crunch". Foto: Envato
Nos últimos dias, um jargão econômico voltou a circular no mercado financeiro: o "credit crunch". Foto: Envato

Nos últimos dias, um jargão econômico voltou a circular no mercado financeiro: o “credit crunch“, termo usado para designar crises de crédito. No Brasil, os dados do Banco Central não apontam para essa direção, mas mostram que o cenário deve ser monitorado de perto.

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A concessão de crédito livre para pessoas jurídicas (quando as taxas são negociadas livremente entre banco e cliente) caiu 5,6% em janeiro na comparação com o mês anterior. Sem ajuste sazonal, desconsiderando as especificidades de demanda por crédito no período, a queda seria de 24,8%.

A Verde Asset, do famoso gestor Luis Stuhlberger, afirmou em seu relatório mensal aos investidores que observa sinais de um incipiente ‘credit crunch’ atingindo a economia brasileira.

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A definição é utilizada para uma situação de crise em que há uma restrição rápida e severa do acesso ao crédito. Em outras palavras, as instituições financeiras limitam ou interrompem o dinheiro emprestado a pessoas físicas e jurídicas. O resultado é a desaceleração do consumo e uma imensa dificuldade para as empresas financiarem suas operações – principalmente aquelas que têm pouco caixa, são dependentes do consumo, como o varejo, e estão mais endividadas.

Não é raro ver companhias declararem falência dentro de uma crise de crédito por não conseguirem viabilizar os negócios ou rolarem as dívidas. Por trás de um choque desta magnitude está um cenário econômico desfavorável, de aumento do desemprego ou juros e inflação altos. Esses fatores comprometem a renda da população e ampliam o risco de inadimplência para as instituições financeiras que fornecem o crédito.

“A consequência de um ‘credit crunch’ é a redução da atividade econômica. As pessoas consomem menos, as empresas vendem menos, o desemprego aumenta, a população não tem crédito e entramos em um ciclo recessivo”, diz Ricardo Jorge, sócio da casa de análise Quantzed.

Qual é o tamanho do problema?

Apesar dos dados mais recentes apontarem para um encolhimento do mercado de crédito, não há uma percepção única sobre o tamanho desse risco. Wagner Moraes, CEO da A&S Partners, economista e especialista em estruturação e reestruturação de empresas, concorda com a análise da Verde Asset e também vê um “incipiente credit crush” atingindo a economia brasileira.

O economista afirma que se os juros continuarem altos por mais tempo, poderemos ver outras varejistas colapsando, assim como as empresas já endividadas.

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No mercado de capitais, por exemplo, há o recente caso da Americanas (AMER3). A varejista divlugou um rombo bilionário em janeiro e contribuiu para o encolhimento do mercado de crédito. O buraco nas contas da empresa foi derivado de operações de risco sacado não contabilizadas ou contabilizadas incorretamente.

O risco sacado é uma operação em que uma empresa adianta o pagamento a fornecedores por meio de empréstimos com bancos. No final, a companhia teve que entrar em recuperação judicial para reestruturar as dívidas e, entre os credores, estão todos os maiores “bancões” do País. Após esse episódio, é esperado que as instituições financeiras fiquem mais criteriosas na concessão dessa modalidade de crédito.

“O evento Americanas antecipou esse movimento (de quebra de empresas do setor) e a manutenção dos juros elevados vai trazer mais dificuldades ainda para as companhias de varejo. A restrição ao crédito por parte dos bancos e fundos vai intensificar esses impactos e outras grandes empresas do varejo vão sentir de forma bastante forte e passar pelas mesmas dificuldades”, afirma Moraes.

Instituições financeiras e companhias de commodities também são mais sensíveis a uma possível crise de crédito. “As empresas de commodities têm forte dependência de crédito e financiamento para manterem o seu nível da capital de giro e suas operações. Os bancos vão sentir em função do aumento de perdas das operações de crédito em seus balanços, bem como a restrição ao crédito devido ao aumento do risco para as operações”, afirma Moraes.

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Nesta semana, o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, também levantou a discussão em um encontro com jornalistas. “Esse é um risco a se monitorar, está todo mundo olhando”, disse. Ele também afirmou que o mercado precisa monitorar se os bancos podem barrar o financiamento de empresas.

Neste ano, a Bolsa já estampou outros casos de players que demonstraram problemas para reestruturar débitos, como a varejista Marisa (AMAR3), que iniciou negociações de dívidas que chegam aos R$ 604,7 milhões para um patrimônio líquido de R$ 973,9 milhões.

Outras companhias, como Oi (OIBR3), Light (LIGT3), CVC (CVCB3), Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) também preocuparam o mercado em relação à capacidade de pagar os débitos e financiar as operações.

Já para Gustavo Cruz, estrategista chefe da RB Investimentos, ainda não há indícios concretos de um “credit crunch”. Ele relembra que apesar de a situação ter se agudizado neste ano em meio aos juros altos, a maior parte das companhias citadas acima já vinha com problemas progressos. É o caso da Oi, que saiu em dezembro do ano passado de uma recuperação judicial, e Light e Marisa, que já enfrentavam dificuldades há anos.

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“Na questão de turismo, vimos Gol, Azul e CVC conseguindo renegociar as dívidas. Não parece que estamos em uma situação tão delicada assim, pelo menos no momento. Claro que, quanto mais tempo ficamos com a taxa de juros elevada, mais difícil fica para o mercado de crédito”, diz Cruz. “Por enquanto, acho precipitado esse discurso de ‘credit crunch’. Não vimos também nenhum sinal de alerta por parte dos bancos.”

Taxa Selic em discussão

As discussões sobre a possibilidade de o País entrar em um “credit crunch” reacenderam os debates sobre o patamar da taxa Selic. Moraes e Cruz apontam que a saída para o mercado de crédito são os cortes nos juros, mas o governo precisaria sinalizar comprometimento com as contas públicas.

“A inflação não mostra sinais de arrefecimento e isso afeta crescimento do PIB, projetado para 0,8% para este ano, com possibilidade de piora devido a retração de consumo pela manutenção de juros altos. Contudo, o cenário político não é muito animador e não abre espaço para a redução de juros de maneira mais forte”, afirma Moraes. “A conjuntura internacional também é complexa, com alta da inflação nas principais economias.”

Vale lembrar que a taxa básica de juros da economia Selic está segue em 13,75% ao ano, maior patamar desde dezembro de 2016. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 5,6% em 12 meses (fevereiro de 2022 a fevereiro de 2023), sem sinais de arrefecimento. Segundo o Boletim Focus, o IPCA deve terminar 2023 com uma alta de 5,96%.

Cruz afirma que a solução para evitar uma crise de crédito passa pela apresentação da nova regra fiscal e, principalmente, pela visão de que essa nova regra será cumprida. “Não levante dúvidas que vamos estabilizar a relação de dívida/PIB no longo prazo e de que o superávit primário vai voltar a ocorrer de forma sustentável”, diz Cruz.

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No relatório de gestão, a Verde Asset também ressalta que o enfrentamento ao “credit crunch” vai demandar “boas políticas públicas”. “Mesmo medidas corretas da perspectiva fiscal (feitas pelo governo), como a reoneração dos combustíveis, conseguem ser acompanhadas de graus excessivos de ruído desnecessário e contraproducente”, diz a Verde, no documento. O novo arcabouço fiscal, regra que vai substituir o Teto de Gastos, deve ser apresentado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) na próxima semana.

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