O Índice de Confiança da Construção (ICST) se manteve estável em 94,4 pontos em março, informou a Fundação Getulio Vargas. Com o resultado, o índice atingiu 94,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICST caiu 0,3 ponto.
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“Pelo segundo mês, a perspectiva em relação à demanda dos próximos meses melhorou”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.
Ela avalia, no entanto, que a percepção mais negativa em relação à tendência do ambiente de negócios impactou negativamente as expectativas, que encerraram o primeiro trimestre sem recuperação da queda recente no período anterior. Há um pessimismo moderado do setor, de acordo com a economista.
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“Como já observado em fevereiro, o ritmo de atividade sinaliza desaceleração – o indicador de evolução recente fechou o trimestre em queda”, afirma a coordenadora. Com isso, de acordo com Castelo, “as empresas apontam também menor intenção de contratar.” Além disso, a dificuldade de contratação de mão de obra qualificada aumentou e alcançou o maior nível de assinalações desde março de 2015, “sinal de que o ciclo de crescimento não foi invertido”, conclui.
Nas aberturas de março, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,3 ponto, para 93,7 pontos, após quatro meses seguidos de queda. O indicador da situação atual dos negócios aumentou 0,5 ponto, para 92,2, e o indicador de volume de carteira de contratos contraiu 0,1 ponto, para 95,2 pontos, menor nível desde março do ano passado, quando havia registrado 94,4.
O Índice de Expectativas (IE-CST), por sua vez, caiu 0,3 ponto, para 95,3 pontos, com queda da tendência dos negócios, que caiu 1,4 ponto, para 92,3, e avanço da demanda prevista de 0,9 ponto, para 98,3.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), por outro lado, subiu 0,2 ponto porcentual, a 77,9%. Nas aberturas, o Nuci de Mão de Obra caiu 0,1 pp, a 78,9%, e o Nuci de Máquinas e Equipamentos subiu 1,7 pp, a 73,6%
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