- O investimento em imóveis perdeu para a inflação nos últimos 10 anos
- Isso significa que o investidor que comprou um imóvel em 2012 e alugou, ganhou menos com os aluguéis em relação a investimentos atrelados a inflação
- O mesmo ocorreu com quem adquiriu um imóvel em 2012 e o vendeu 10 anos depois, em 2022
O investimento em imóveis perdeu para a inflação nos últimos 10 anos. De acordo com o Índice FipeZAP+ Locação Residencial, que mede o rendimento médio dos aluguéis residenciais, entre 2012 e 2022 a rentabilidade média acumulada das locações foi de 44,17%. Já os imóveis valorizaram cerca de 49,74% no período.
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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no País, e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), conhecido como a “inflação do aluguel”, acumularam altas de 90,21% e 145,32%, respectivamente, na última década. Os dados foram levantados por Einar Rivero, head comercial do TradeMap.
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Isso significa que o investidor que comprou um imóvel em 2012 e alugou ganhou menos com os aluguéis em relação a investimentos atrelados a inflação – como é o caso do título público Tesouro IPCA+ ou fundos que seguem o IGP-M. O mesmo ocorreu com quem adquiriu um imóvel em 2012 e o vendeu 10 anos depois, em 2022.
Aluguéis e compra e venda de imóveis também perderam para as aplicações atreladas a taxa básica de juros Selic e ao CDI (taxa próxima à Selic), que indexam uma série de ativos de renda fixa, como o Tesouro Selic e Certificados de Depósitos Bancários (CDBs).
Veja nesta matéria as perspectivas para o mercado imobiliário e aplicações financeiras ligadas aos juros.