A Uber Technologies (U1BE34) cortou 200 recrutadores da empresa, segundo memorando enviado aos funcionários nesta quarta-feira(21). A companhia está buscando diminuir custos em meio às condições econômicas duras.
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A demissão afetou 35% da equipe de recrutadores da Uber, o que representa menos de 1% do total de funcionários da empresa. A companhia já havia realizado centenas de cortes neste ano, principalmente nas unidades de frete e nas operações de entrega de comida no exterior. As demissões anteriores somadas às desta quarta-feira representam um corte de 3% no número de funcionários desde o começo de 2023.
A empresa conta com mais de 32.000 empregados ao redor do mundo, já que os motoristas parceiros não são considerados funcionários.
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No memorando, que foi acessado pelo The Wall Street Journal, o Diretor de Pessoal da Uber, Nikki Krishnamurthy, afirmou que “com a baixa rotatividade, a equipe de Aquisição de Talentos teve que ser redirecionada de acordo com a nova estratégia de contratação da companhia e teve que ajustar a empresa rumo ao sucesso contínuo”. Em maio, a Uber havia anunciado que seria mais criteriosa em suas contratações, mas não realizou cortes da magnitude dos feitos por outras empresas do setor.
A Lyft, concorrente da Uber, demitiu mais de 30% do seu quadro de funcionários nos últimos meses. No início deste mês, a Grubhub, rival no ramo de entrega de comida, disse que iria dispensar 15% de seus empregados, enquanto a DoorDash cortou 6% do staff no ano passado.
Às 16h04 de Brasília as ações da companhia na bolsa brasileira estavam em alta de 1,06%, cotadas a R$51,49. Ontem, os papéis abriram a sessão a R$50,79 e fecharam a R$50,95. Na bolsa dos EUA, a tendência de alta também se verificou nesta quinta-feira (22), e a ação teve uma variação positiva de 0,15%.
Fonte: Dow Jones Newswires
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