- Se você está em busca de uma fórmula mágica para enriquecer rapidamente, é melhor repensar suas expectativas
- Na série "Como Ficar Rico", disponível na Netflix, o conceito de riqueza vai além do dinheiro
- As histórias apresentadas são diversas. Desde um casal em conflito financeiro, pois um deles deixou o emprego para cuidar dos filhos, até parceiros que são consumistas e se veem obrigados a mudar de hábitos
Se você está em busca de uma fórmula mágica para enriquecer rapidamente, é melhor repensar suas expectativas. Na série “Como Ficar Rico“, disponível na Netflix, o conceito de riqueza vai além do dinheiro.
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Ramit Sethi, apresentador da série e proprietário de uma agência de publicidade on-line e autor do best-seller do New York Times “I will teach you how to be rich” (Eu vou te ensinar a ser rico, em tradução livre),, compartilha uma perspectiva interessante. Para ele, uma vida rica pode ter significados diferentes para cada pessoa, como ter tempo para buscar os filhos na escola todos os dias ou viajar várias vezes ao ano.
O consultor financeiro propõe uma reflexão ao abordar casos reais de pessoas que buscam ajuda para resolver seus problemas financeiros. A série é praticamente um reality show sobre como organizar orçamentos problemáticos. Sethi destaca que a chave para o sucesso está em lidar com a “psicologia do dinheiro”. Em todos os casos, as soluções envolvem mudanças comportamentais e conversas francas.
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As histórias apresentadas são diversas. Desde um casal em conflito financeiro, pois um deles deixou o emprego para cuidar dos filhos, até parceiros que são consumistas e se veem obrigados a mudar de hábitos quando um deles decide se tornar autônomo. Embora os personagens vivam nos Estados Unidos, as lições transmitidas na série podem ser aplicadas universalmente.
Aqui estão quatro dicas valiosas compartilhadas por Sethi na série e que podem ajudar você a evitar armadilhas semelhantes, como também mostra esta matéria do Bora Investir.
Fuja do consumismo e do uso excessivo de cartões de crédito
Na série, acompanhamos um casal de classe média (uma empreendedora e um comerciante) com várias dívidas acumuladas em cartões de crédito. Eles justificam a situação com a falsa sensação de ter mais dinheiro. Obviamente, essa estratégia não funciona.
Mesmo afundados em dívidas, eles não abrem mão de comprar artigos de luxo ou fazer compras desnecessárias na Amazon. Quando a renda da empreendedora se torna instável, a situação financeira do casal se torna ainda mais frágil.
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Sethi destaca a importância de pagar as dívidas e simplificar as finanças. Isso envolve cancelar todos os cartões de crédito adicionais e repensar os hábitos de consumo. Uma estratégia eficaz para estabelecer limites, segundo o consultor financeiro, é anotar em um papel todos os gastos acima de R$ 300 para avaliar a real necessidade deles.
No desfecho da história, o consultor convence a empreendedora a devolver sua bolsa de luxo para investir na mensalidade de um espaço que possibilitará expandir seu trabalho como marceneira, promovendo novos negócios e networking. O casal também cancela todos os cartões de crédito adicionais e renegocia suas dívidas, de modo a conseguir pagar as parcelas mensais.
Empreendedorismo deve ser planejado
A série também apresenta o caso de uma empresária que abriu uma rotisseria pouco antes da pandemia da covid-19. Mesmo tendo uma situação financeira favorável, ela enfrenta dificuldades devido a compras excessivas e ao fracasso do negócio.
Quando o consumismo e erros passados nos negócios começam a corroer a renda, sem deixar espaço para reservas financeiras, é necessário rever o padrão de vida. Esse processo pode passar por mudar para uma casa menor e também padrões de consumo. É o que a empresária fez.
Quando o consumismo e erros passados nos negócios começam a corroer a renda, é fundamental reavaliar o padrão de vida. Isso pode envolver a mudança para uma residência menor e a adoção de padrões de consumo mais conscientes.
Aprenda a diminuir o padrão de vida, se necessário
Sethi também ajuda uma jovem ginasta na série. Após ganhar prêmios e acumular uma reserva financeira, ela decide comprar um imóvel. No entanto, ela não leva em consideração o impacto dos custos condominiais em seu orçamento. O resultado é que os gastos com a casa correspondem a 45% de sua renda, quando o ideal seria 30%. Além disso, a ginasta não consegue pagar integralmente sua fatura do cartão de crédito todos os meses, e a dívida está se tornando uma bola de neve.
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Como o imóvel foi uma grande conquista para a ginasta, um símbolo de passagem para a vida adulta, é difícil admitir o erro e colocá-lo à venda. Mas Sethi a aconselha a não se sentir mal por alugar um imóvel. É necessário verificar se o fato de ter uma casa é mais uma expectativa social do que pessoal, e se faz sentido mantê-la.
Casais devem conversar sobre expectativas financeiras
A série também retrata a história de um casal com dois filhos. O marido, um engenheiro, decidiu ser pai em tempo integral, enquanto a esposa, executiva, arca com todas as despesas da casa. No entanto, metade do salário dela é variável.
Apesar de aparentarem ter uma boa condição financeira, a família está endividada. A executiva, sobrecarregada com a responsabilidade das contas, acaba gastando mais do que deveria. Ao mesmo tempo, ela não confia nas habilidades financeiras do marido e toma todas as decisões relacionadas ao dinheiro. Sethi destaca que discutir sobre dinheiro apenas durante brigas é um erro comum entre casais.
Após muita conversa e conflitos, o consultor financeiro aponta que a solução envolve reavaliar as expectativas de gênero. Por fim, a executiva confessa que gostaria que o marido voltasse a trabalhar. O marido considera a proposta, pois não deseja ficar nessa posição indefinidamente e teme não conseguir manter o padrão de vida da família caso algo aconteça com a esposa.
Juntos, eles chegam à conclusão de que precisam de alguém para cuidar dos filhos, permitindo que o marido possa buscar uma recolocação no mercado de trabalho.
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* Conteúdo produzido com ajuda de inteligência artificial (IA)