- Segundo levantamento feito pela fintech Crediblue, houve um aumento nos pedidos de crédito para investimentos ou capital de giro
- Essas informações confirmam um aumento da concentração dos esforços dos solicitantes de crédito para a manutenção de seus negócios
Um levantamento feito pela fintech Crediblue, empresa especializada na área de serviços financeiros, analisou o perfil e comportamento de quem busca crédito para investimentos. Entre os resultados, percebe-se que houve um aumento nos pedidos de crédito para investimentos ou capital de giro.
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A alta passou de 43% no 1º quadrimestre de 2022 para 59% no mesmo período de 2023. Para o fundador da fintech, Marco Antonio Raimundo, essas informações confirmam um aumento da concentração dos esforços dos solicitantes para a manutenção de seus negócios.
“A confiança dos empresários é diretamente influenciada pelo contexto político-econômico, o que se traduz na movimentação dos mesmos para serem capazes de quitar as suas dívidas e investir no crescimento das empresas”.
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Em contra partida, houve a queda de 3% na demanda de crédito para financiamento de propriedades, que foi de 14% do total nos quatro primeiros meses do ano passado e de 11% neste ano.
Outra informação trazida pela pesquisa, é o perfil dos solicitantes. As empresas representam 68% dos pedidos e as pessoas físicas 32%. Homens são maioria, sendo 21% e mulheres são 11%. A maioria dos contratos fechados foi liderado de empresários (36%), seguidos por empresas do primeiro setor, profissionais autônomos e empresas do segundo e terceiro setores.
O Índice de Confiança Empresarial, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), pode servir como termômetro para entender esse aumento proporcional no número de pedidos de crédito para investimento ou capital de giro.
Após registrar apenas 88,6 pontos em janeiro de 2023 – que foi o menor nível desde março de 2021 –, o índice voltou a subir e tem se mantido acima dos 91 pontos nos últimos meses. Ainda assim, é preciso avançar bem mais para alcançar o patamar dos 100 pontos, avaliado pela FGV como neutro.