- A avaliação de Luis Stuhlberger foi divulgada nesta segunda-feira (10), por meio da carta mensal da gestora Verde Asset
- No relatório, o gestor ressaltou que o mercado esperava uma má performance dos ativos de risco devido à recessão global
As ações globais surpreenderam o mercado e entegaram no primeiro semestre um resultado bem acima das expectativas dos enconmistas, gestores e analistas. Segundo Luis Stuhlberger, sócio-fundador da Verde Asset e gestor do Fundo Verde, no começo do ano, esperava-se um recessão global, o que impactaria em má performance dos ativos de risco. No entanto, o desempenho dos principais índices acionários do mundo encerrou os seis primeiros meses do ano com altas de quase 40%.
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A bolsa com o maior retorno foi a Nasdaq. Segundo Stuhlberger, no primeiro semestre, o índice subiu 38,8%. Logo depois, apareceram os índices Nikkei (da bolsa do Japão) com uma valorização de 27,2%, Eurostoxx com 16% e S&P 500 com uma alta de 15,9%.
Uma das razões para esse bom desempenho em meio a um cenário de alta de juros nos principais mercados, como a dos Estados Unidos, está na lucratividade das empresas. “Tem se mostrado melhor que o temido, fruto de um bom controle de custos (especialmente no setor de tecnologia) e da resiliência do consumo na maioria dos mercados”, disse o gestor sócio-fundador da Verde Asset, em carta mensal sobre o fundo Verde divulgada nesta segunda-feira (10).
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Outro ponto que também tem ajudado na boa performance é a sensibilidade da economia a juros altos, que tem se mostrado menor do que o mercado imaginava. “A economia americana se mostrou mais robusta do que o consenso imaginava, resultado de balanços bastante sólidos”, ressaltou.
As expectativas em relação ao desenvolvimento da inteligência artificial (IA) também ajudam a catalisar um “otimismo importante” para o mercado de ações, principalmente para algumas empresas do mercado norte-americano, como a Nvidia (NVDA).
O mercado brasileiro também acompanhou esse movimento de alta. Assim como os índices internacionais, o Ibovespa encerrou o semestre com uma alta de 7,61%. Além disso, o principal índice da B3 fechou junho com uma valorização de 9%, marcando seu melhor mês desde novembro de 2020.
Esse atual cenário ajudou o fundo Verde a encerrar junho no campo positivo com um avanço de 1,62%. O desempenho veio acima do CDI, que entregou uma alta de 1,07% durante o mesmo período.
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