• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

O que 1 ano de Selic a 13,75% fez com a sua carteira de investimentos

Copom deve optar nesta quarta-feira (2) pelo 1º corte na Selic, que está estacionada desde agosto de 2022

Por Luíza Lanza

31/07/2023 | 3:00 Atualização: 31/07/2023 | 7:19

É possível ganhar uma grana (ou perder) tentando acertar a próxima decisão do Copom sobre os juros (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
É possível ganhar uma grana (ou perder) tentando acertar a próxima decisão do Copom sobre os juros (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

No dia 03 de agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciava o último aumento, o 12º consecutivo, do ciclo de aperto monetário iniciado em março de 2021. A taxa básica de juros do País chegava a 13,75% ao ano, o maior patamar desde dezembro de 2016 e onde permanece até hoje, um ano após aquele encontro.

Leia mais:
  • 1 ano de Selic alta: quais fundos de ações mais sofreram no período?
  • Os fundos imobiliários recomendados por 6 corretoras para a queda da Selic
  • Veja 3 ações para ter na carteira antes do corte na taxa de juros Selic
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

De lá para cá, foram seis reuniões em que a Selic permaneceu inalterada. O cenário macroeconômico do Brasil, no entanto, mudou.

Em agosto de 2022, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses batia 8,73%. Naquele mês, a inflação oficial do País passou por uma deflação de 0,36%, fruto dos incentivos concedidos pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na desoneração de insumos como combustíveis e energia elétrica. A medida tinha cunho eleitoreiro, mas conseguiu fazer o IPCA acumulado em 12 meses cair da casa de dois dígitos pela primeira vez desde meados de 2021.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Agora, às vésperas da reunião do Copom que promete uma inflexão na política monetária brasileira, o “remédio” dos juros altos surte efeito. Em junho deste ano, dado mais recente, o IPCA teve uma deflação mensal de 0,08%, suficiente para levar a inflação de 12 meses a 3,16% – abaixo da meta de 3,25% para 2023.

“Mesmo com toda a crítica e um custo econômico que ainda está para ser visto, a Selic de 13,75% ao ano cumpriu o seu papel”, diz Dalton Gardimam, economista-chefe da Ágora Investimentos. “Foi uma vitória contra a inflação. Era o remédio correto e hoje, olhando para trás, podemos dizer que também era a dosagem certa.”

Nesta quarta-feira (2), o Copom vai anunciar a decisão mais esperada dos últimos tempos. O mercado financeiro aguarda, unânime, pelo primeiro corte na Selic.

A magnitude do ajuste ainda é incerta. Uns apostam em 0,25 ponto porcentual, dada a comunicação ainda dura do Banco Central. Os mais otimistas enxergam espaço para uma queda de 0,50 p.p. já nesta reunião. A projeção do Boletim Focus é que a taxa de juros encerre 2023 em 12% ao ano, o que significaria um ajuste total de 1,75 ponto porcentual a ser dividido entre as reuniões de agosto, setembro, novembro e dezembro do comitê.

Projeções

Mas não é só a queda da inflação corrente que permitiu que o mercado começasse a sonhar com uma flexibilização do aperto monetário. As expectativas para o IPCA nos próximos anos também estão recuando.

Publicidade

No primeiro Boletim Focus deste ano, publicado no dia 06 de janeiro, mercado esperava que o IPCA terminasse 2023 em 5,36%. Para 2024 e 2025, as projeções eram de 3,70% e de 3,30%, respectivamente. No final de março, no auge das incertezas do mercado em relação ao cenário fiscal do País, a projeção era de um IPCA de 5,93% para 2023, 4,13% em 2024 e 4,0% em 2025.

O Focus da última segunda-feira (21) já mostra como parte dessas expectativas futuras estão se aproximando da meta de 3%, a chamada “ancoragem”. O mercado projeta um IPCA de 4,90% em 2023, 3,90% em 2024 e 3,50% em 2025.

Rachel de Sá, chefe de economia da Rico, explica que como os efeitos da política monetária demoram a ser sentidos na economia, para decidir os juros de hoje o BC está sempre vigilante quanto às expectativas de inflação do amanhã. “O BC está sempre olhando a frente e as expectativas melhoraram bastante. As cadeiras de produção voltaram ao normal, houve queda no preço de diversas commodities e, além todos esses movimentos globais, o cenário doméstico mexeu muito com as expectativas”, afirma.

Eventos determinantes

Entre agosto de 2022 e julho de 2023, não faltaram eventos no Brasil para alterar as expectativas de inflação do mercado. Este ano mesmo começou com o início de mais um mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que causou ruídos fiscais enquanto o novo governo dava os primeiros passos.

Como mostramos nesta reportagem, os 6 primeiros meses do Lula 3 também foram marcados pela briga pública entre o chefe do Executivo e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Em inúmeras ocasiões, Lula fez pressão para que Campos Neto abaixasse a taxa Selic, defendendo inclusive que o atual regime de metas de inflação fosse alterado.

Publicidade

Apesar das faíscas, a apresentação e a aprovação do novo arcabouço fiscal em abril e maio acalmou os ânimos mais pessimistas, deu maior clareza para os agentes de mercado e permitiu que, aos poucos, as expectativas de inflação fossem reduzidas. No final de junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) também votou pela manutenção das metas de inflação em 3% para 2024 e 2025 – mais um alívio.

De quebra, o governo ainda conseguiu avançar com a reforma tributária, um tema que aguardava há mais de três décadas para ser discutido em Brasília.

  • Estes setores devem ganhar tração na Bolsa com reforma tributária e queda de juros

Ainda que as mudanças na nova tributação só passem a valer no futuro, “são sinalizações positivas que reduzem a percepção de risco”, destaca Rachel de Sá. E que permitiram que, desde abril, o mercado brasileiro começasse a se preparar para o tão sonhado corte de juros que deve ser confirmado nesta semana. Veja como as corretoras foram alterando os portfólios.

O impacto nos investimentos

A Selic estacionada em 13,75% ao ano já trouxe de cara um primeiro efeito: a renda fixa voltou a ser a queridinha dos portfólios dos brasileiros. Afinal, com pouco risco e esforço, era possível conseguir retornos superiores a 1% ao mês em títulos do Tesouro Direto, considerado um dos investimentos mais seguros do País.

“Quando os juros foram a 2% ao ano, muita gente brincava que a renda fixa tinha morrido”, lembra Gardimam, da Ágora. “Em 13,75%, ela nunca esteve tão viva, o mercado inteiro de crédito corporativo e títulos públicos reviveu.”

  • Os melhores investimentos durante 1 ano de Selic em dois dígitos 

Na renda variável, boa parte dos ativos como ações e fundos imobiliários sofriam com grandes desvalorizações desde 2021, quando o Banco Central começou a elevar a Selic. O movimento não aconteceu somente pela migração de investidores para a renda fixa, mas porque algumas ações, como small caps e empresas do setor de varejo e construção, por exemplo, têm seus modelos de negócios diretamente impactados pela alta dos juros.

Ainda assim, um levantamento feito pela Economatica, a pedido do E-Investidor, mostra que o índice mobiliário da B3 (IMOB) reportou os maiores ganhos entre agosto de 2022 e julho de 2023. O retorno da carteira teórica com ações de empresas do setor de construção civil foi duas vezes superior ao do CDI do período. Como adiantamos nesta reportagem, entre março e junho deste ano, todas as companhias presentes no IMOB subiram ao menos 21,5%, mas houve quem acumulasse ganhos ainda mais expressivos, de 85%.

Publicidade

“Empresas como Magalu (MGLU3), Locaweb (LWSA3) e MRV (MRVE3) sofreram por esse movimento hawkish’ (jargão do mercado financeiro que indica uma política austera, com taxas de juros mais altas), que entre outras consequências deixou o crédito mais caro, empresas mais alavancadas, aumentou a inadimplência e inviabilizou a rolagem de dívidas fundamentais para o fluxo de caixa de algumas companhias”, explica André Luiz Rocha, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Nesta reportagem de abril, feita logo após o final da temporada de balanços referentes ao quarto trimestre de 2022, mostramos como o lucro das empresas de capital aberto da B3 derreteu no último ano. Muito disso por culpa do peso dos juros de dois dígitos.

Analisando apenas a janela deste último ano, em que a Selic estava em 13,75%, os desempenhos não são negativos. Isso porque boa parte do impacto já tinha sido precificado pelo mercado e, à medida que a possibilidade de corte nesta reunião de agosto foi surgindo, esses ativos voltaram a performar bem.

Desde abril, a Bolsa de Valores brasileira engatou uma recuperação acelerada. Nos últimos quatro meses, o Ibovespa teve um rali de 25%, como detalhamos aqui.

Publicidade

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, explica que os ganhos recentes na renda variável aconteceram na esteira do fechamento da curva de juros futura, ainda que o efetivo corte na Selic não tenha acontecido. Quem lidera o movimento? Aqueles mesmos setores e ativos que apanharam lá atrás.

“Small caps, tecnologia, incorporadoras, varejo. Foram as que mais sofreram no ciclo de aperto monetário e agora se destacam com essa inversão de tendência com a precificação de queda dos juros”, destaca.

Rebalanceando a carteira

A mudança no ciclo de política monetária, que agora passará a ser de cortes nos juros, também exige uma mudança nas carteiras de investimento. Ainda que boa parte dos ativos tenha uma tese de longo prazo, de tempos em tempos é preciso fazer uma avaliação dos riscos e potenciais de cada produto do portfólio, tendo em vista a alteração no cenário macroeconômico. É o que o mercado chama de rebalanceamento; e que precisará ser feito a partir de agora. 

A renda fixa, que figurou neste último ano como a grande protagonista, deve ver parte da sua rentabilidade cair. Gardimam, da Ágora, explica que trata-se apenas de uma “normalização” depois de um período de retornos extraordinários. “A atratividade vai continuar, mas em um patamar mais decente”, diz.

Os investidores não devem fechar os olhos para a renda variável, que historicamente é quem performa melhor em ciclos de afrouxamento monetário.

Publicidade

A tendência a partir de agora é que corretoras, bancos e casas de investimentos façam um rebalanceamento de suas carteiras e nas suas recomendações para se adaptar ao novo cenário. A direção? Um degrau acima no risco, aumentando a parcela nas classes de ativos de renda fixa e variável que foram penalizadas quando a Selic subiu e agora devem voltar a ganhar protagonismo.

*Colaborou Rebecca Crepaldi

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco Central
  • Comitê de Política Monetária (Copom)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
  • Inflação
  • Investimentos
  • Renda fixa
  • Renda variável
  • Roberto Campos Neto
  • Taxa de juros
  • Taxa Selic
Cotações
05/07/2025 1h22 (delay 15min)
Câmbio
05/07/2025 1h22 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 2

    O que é IOF e como funciona?

  • 3

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 4

    Dividendos de Petrobras e Vale caem no 1º semestre; consumo e saneamento avançam

  • 5

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Pagamento em julho: quando cai o 5º dia útil do mês?
Logo E-Investidor
Pagamento em julho: quando cai o 5º dia útil do mês?
Imagem principal sobre o Pé-de-Meia: veja como multiplicar o valor guardado com 3 estratégias simples
Logo E-Investidor
Pé-de-Meia: veja como multiplicar o valor guardado com 3 estratégias simples
Imagem principal sobre o Como conseguir meia-entrada legalmente sem ser estudante: veja o passo a passo
Logo E-Investidor
Como conseguir meia-entrada legalmente sem ser estudante: veja o passo a passo
Imagem principal sobre o 5 direitos pouco conhecidos que quem tem mais de 60 anos pode usar para economizar
Logo E-Investidor
5 direitos pouco conhecidos que quem tem mais de 60 anos pode usar para economizar
Imagem principal sobre o Você tem direito? Veja 8 principais benefícios sociais oferecidos pelo Governo
Logo E-Investidor
Você tem direito? Veja 8 principais benefícios sociais oferecidos pelo Governo
Imagem principal sobre o Você conhece a regra das duas pizzas de Jeff Bezos? Ela pode mudar sua carreira
Logo E-Investidor
Você conhece a regra das duas pizzas de Jeff Bezos? Ela pode mudar sua carreira
Imagem principal sobre o Auxílio natalidade: o que é e quem pode solicitar o benefício?
Logo E-Investidor
Auxílio natalidade: o que é e quem pode solicitar o benefício?
Imagem principal sobre o Quais são as 10 maiores Bolsas de Valores do mundo? Veja o ranking
Logo E-Investidor
Quais são as 10 maiores Bolsas de Valores do mundo? Veja o ranking
Últimas: Investimentos
O que o investidor deve fazer até a decisão do STF sobre o IOF
Investimentos
O que o investidor deve fazer até a decisão do STF sobre o IOF

Audiência marcada no STF para 15 de julho pode definir rumo da política fiscal e mudar apetite por dólar, Bolsa e risco-Brasil

04/07/2025 | 16h34 | Por Murilo Melo
Empresa ligada ao Banco do Brasil pode pagar dividendos de R$ 1,94 por ação, diz Planner
Investimentos
Empresa ligada ao Banco do Brasil pode pagar dividendos de R$ 1,94 por ação, diz Planner

A companhia aprovou o pagamento de R$ 3,77 bilhões em dividendos referente ao primeiro semestre de 2025

04/07/2025 | 11h37 | Por Daniel Rocha
Dividendos de Petrobras e Vale caem no 1º semestre; consumo e saneamento avançam
Investimentos
Dividendos de Petrobras e Vale caem no 1º semestre; consumo e saneamento avançam

Veja rankings de empresas e setores que mais e menos pagaram proventos de janeiro a junho, segundo a plataforma Meu Dividendo

04/07/2025 | 03h00 | Por Murilo Melo
Gestora Legacy adota posição short em BB e diz que mercado subestima riscos para banco estatal
Direto da Faria Lima
Gestora Legacy adota posição short em BB e diz que mercado subestima riscos para banco estatal

Gestora com R$ 20 bilhões sob gestão faz alerta à deterioração da inadimplência da carteira do agro, que já bateu nos resultados do BB e deve piorar

03/07/2025 | 16h06 | Por Luíza Lanza
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador