Os investidores brasileiros poderiam enxergar mais as oportunidades para que a exposição a ativos do exterior cresça. Para mostrar esta relevância, Bruno Stein, diretor para o Brasil na Global X ETFs, aponta que os melhores gestores do País, os que cuidam dos fundos multimercados, brigaram nos últimos anos para ter mais liberdade para investir no exterior. “Mas, é claro, vale a pena ir além da exposição via um fundo multimercados”, disse durante painel no Women Invest Summit.
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A diversificação é um conceito que os investidores passam a conhecer quando começam no mercado de capitais. Neste caso, a questão é diversificar geograficamente, explica Carolina Okamura, diretora de soluções de portfólio internacional do BTG Pactual. A Bolsa de Valores brasileira é muito concentrada e olhar além da fronteira significa ir atrás de setores que não temos por aqui, diz ela.
As empresas nacionais representam 1% do valor de mercado de todas as companhias globais. Tomar a decisão de investir só no Brasil, portanto, é abrir mão de 99% das empresas, em valor de mercado, afirmou Daniel Martins, presidente executivo e cogestor de portfólio da gestora Geo Capital. “Investir lá fora tem que ser uma estratégia independente do ciclo da economia em que o Brasil está.”
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Juliana Benvenuto, coordenadora de conteúdo da Avenue, aponta que o dólar pode ser visto como uma proteção da carteira de investimentos e não como fator de risco. Quando se fala de poupança de longo prazo e seguro de vida, o diretor de investimentos do Women Invest, José Eduardo Giraldez, considera que a moeda forte precisa ser a escolha. “Tudo que você não vai colocar a mão nos próximos meses, você precisa adicionar este componente de segurança”, afirmou.