As melhores ações para investir em novembro, segundo 11 corretoras

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de São Paulo, encerrou outubro em queda de 2,94%. O mês foi marcado pelas divulgações dos balanços do terceiro trimestre e pelas incertezas em relação à Petrobras (PETR3;PETR4), após a companhia anunciar possíveis mudanças no seu estatuto que poderiam voltar a permitir a indicação de membros para a alta administração.

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No cenário internacional, os conflitos no Oriente Médio continuam contribuindo para um sentimento de maior risco e incertezas no mercado, afetando em especial os preços das ações de empresas de petróleo. Já no Brasil, o mercado tem reagido negativamente à possibilidade de o governo não cumprir a promessa de zerar o déficit fiscal em 2024.

Em meio a esse cenário de tendência de alta do petróleo, mas risco político na Petrobras, as ações da Prio (PRIO3) continuaram se destacando como uma alternativa à petroleira estatal, permanecendo nas carteiras de Ágora, Genial, e PagBank, e entrando na carteira da Órama e do BTG, que incluiu a Prio no lugar da Petrobras.

“A Prio possui valor de mercado de R$ 41 bilhões. Em termos de produção, a empresa tem registrado números acima dos 90 mil barris diários de óleo equivalente (boed), tendo crescido bastante nos últimos anos”, apontou o relatório da Órama.

A Vale (VALE3) permanece como a ação mais recomendada, com nove menções. A companhia é beneficiada pela alta do minério de ferro na China e pela possibilidade de novos estímulos à economia do país asiático, o que poderia aumentar a demanda pela commodity.

“Apesar de todas as incertezas vindas da economia global, em especial com os rumos da atividade na China, a verdade é que os preços do minério de ferro estão novamente em US$ 120/tonelada, sinalizando que a dinâmica do mercado físico é realmente saudável. Vemos alguma proteção para o desempenho das ações no curto prazo, enquanto a empresa entra em um período de sazonalidade positiva para os volumes exportados de minério de ferro, justificando a permanência do ativo em carteira neste momento”, destacou o relatório da Ágora.

O E-Investidor consultou 11 corretoras e bancos para saber quais as recomendações de ações para este mês. Os destaques ficaram com os setores de commodities, como petróleo, mineração e carnes, além de serviços básicos, como energia, saneamento e bancos.

Ágora

A Ágora realizou duas trocas em sua carteira recomendada para novembro. Entraram os papéis da Weg (WEGE3) e do Itaú (ITUB4) no lugar das ações da Eletrobras (ELET6) e Itaúsa (ITSA4).

Ativa

A Ativa realizou duas mudanças em sua carteira para novembro. Houve a entrada dos papéis da Ambev (ABEV3) e da XP (XPBR31), enquanto Sabesp (SBSP3) e BTG Pactual (BPAC11) saíram.

Genial

Para novembro, saíram as ações da Copasa (CSMG3), Grupo Soma (SOMA3) e Weg (WEGE3). Foram incluídos os papéis da Neoenergia (NEOE3), Marcopolo (POMO4) e Raízen (RAIZ4).

Guide

A Guide fez duas trocas na carteira para novembro. Entraram Yduqs (YDUQ3) e Cosan (CSAN3), enquanto Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3) e São Martinho (SMTO3) saíram.

Órama

A Órama fez uma alteração em sua carteira para novembro. Entraram os papéis da Prio (PRIO3), enquanto os do Itaú (ITUB4) saíram.

PagBank

Para novembro, o PagBank trouxe duas alterações em sua carteira recomendada. A corretora retirou as ações da Copel (CPLE6) e da Direcional (DIRR3) e incluiu os papéis da Telefônica (VIVT3) e do BB Seguridade (BBSE3).

Rico

A Rico não fez nenhuma alteração na carteira recomendada para novembro.

Santander

O Santander fez apenas um troca em sua carteira para novembro. Os papéis da Multiplan (MULT3) saíram e os da Vibra (VBBR3) entraram.

BTG Pactual

Empiricus

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