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- As ações do Nubank (NU) atingiram a maior cotação em 21 meses nesta sexta-feira (3)
- O movimento acompanhou a euforia do mercado americano em meio à divulgação do payroll, o relatório oficial de empregos dos Estados Unidos
- Nesta sexta, os BDRs da empresa, negociados na Bolsa brasileira, também terminaram o dia no campo positivo
As ações do Nubank (NU) atingiram a maior cotação em 21 meses nesta sexta-feira (3). Os papéis da fintech encerraram o pregão de hoje cotados a US$ 8,48, em alta de 3,04%, após oscilarem entre máxima a US$ 8,62 e mínima a US$ 8,35 na Bolsa de Nova York (NYSE). Esse foi o maior nível de fechamento desde o dia 22 de fevereiro de 2022, quando os ativos terminaram o dia sendo negociados a US$ 8,80.
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O movimento acompanhou a euforia do mercado americano em meio à divulgação do payroll, o relatório oficial de empregos dos Estados Unidos. Em outubro, foram criadas 150 mil vagas de trabalho, abaixo da expectativa de 180 mil vagas esperada por analistas consultados pela FactSet. O sinal de desaceleração da economia americana reforçou a aposta de que as taxas de juros do país não subirão mais em 2023, na visão de Antonio van Moorsel, estrategista-chefe da Acqua Vero Investimentos.
“Sinais de que a maior economia do mundo começa a abrandar, após o término do verão no hemisfério norte, endossam o prognóstico de que a campanha de aperto monetário mais agressiva implementada pelo Banco Central norte-americano em mais de quatro décadas está surtindo efeito para desacelerar a atividade”, afirmou.
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Segundo o Itaú BBA, entre os bancos brasileiros, o Nubank é o nome mais discutido por investidores americanos. Após reuniões realizadas na última semana, o banco concluiu que o ponto-chave para esse tipo de investidor é a possibilidade de a fintech chegar a um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 20% no segundo semestre deste ano. Veja mais detalhes nesta reportagem.
Recentemente, o Morgan Stanley também elevou o preço-alvo das ações do Nubank, passando de US$ 11 para US$ 16. Na visão da equipe do analista Jorge Kuri, a fintech pode atingir um valor de mercado de US$ 100 bilhões (o equivalente a R$ 506 bilhões) até 2026.
Nesta sexta, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da empresa, negociados na Bolsa brasileira, também terminaram o dia no campo positivo. Os ativos encerram o pregão em alta de 1,30%, cotados a R$ 7,01.
