A Prio (PRIO3) reportou lucro líquido de US$ 324,21 milhões no quarto trimestre de 2023, alta de 71% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, impactado pelo aumento da produção e das vendas.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou US$ 509,33 milhões no quarto trimestre, uma alta de 202% na base anual. Apesar da alta do lucro operacional, a margem Ebitda caiu 17 pontos porcentuais (pp) no trimestre na base anual, para 80%.
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Já o Ebitda ajustado, que desconsidera os efeitos não recorrentes, subiu 296% no quarto trimestre do ano passado na comparação anual, para US$ 462,06 milhões. A margem Ebtida ajustada, por sua vez, alcançou 73% no intervalo, uma alta de 6 pp na mesma base de comparação.
A receita líquida foi de US$ 690,65 milhões no trimestre, valor 274% superior ao mesmo intervalo de 2022. Ao final do trimestre, a dívida líquida da petrolífera era de US$ 1,04 bilhão, queda de aproximadamente US$ 192 milhões quando comparado ao terceiro trimestre de 2023. A alavancagem, medida pela dívida líquida por Ebtida ajustado, encerrou o período em 0,7 vez.
A produção total da Prio foi de 100,30 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), alta de 110,6% ante o mesmo trimestre de 2022. Do total, a maior produção foi no Campo de Frade, onde a companhia possui 100%, com 55,34 mil boed, elevação de 71,6% na mesma base de comparação.
O custo de produção, conhecido como lifting cost, encerrou dezembro em US$ 6,8, um dos menores da indústria petrolífera no Brasil, o que representa uma queda de 20,5% quando comparado ao mesmo intervalo do ano anterior.
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No quarto trimestre de 2023, a Prio vendeu 8,4 milhões de barris, sendo 4,8 milhões de Frade, 1,8 milhão no cluster Polvo e Tubarão Martelo, além de 1,8 milhão em Albacora Leste. O preço médio de venda foi de US$ 77,39 por barril, uma redução ao visto no mesmo intervalo de 2022.