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Ibovespa futuro abre em meio à revisão da Selic no boletim Focus

Expectativa para a Selic ao final de 2024 foi aumentada após 15 semanas sem mudanças

Ibovespa futuro abre em meio à revisão da Selic no boletim Focus
Índice Ibovespa é o principal da Bolsa de Valores. (Foto: Envato Elements)

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,08%, chegando aos 125.280 pontos, nesta terça-feira (16). O avanço do principal índice da B3 se dá com atenções voltadas a uma possível escalada do conflito no Oriente Médio e as projeções econômicas do boletim Focus, do Banco Central (BC), e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em um cenário de cautela no exterior, os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) voltam a subir diante do temor de que as tensões entre Israel e Irã impulsionem o petróleo, alimente a inflação e atrapalhe os planos de grandes bancos centrais de começar a reduzir juros.

A expectativa para a Selic deste ano foi revisada no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta manhã de terça-feira, após 15 semanas de estabilidade. Para 2024, a projeção para a taxa básica de juros passou de 9,00% a 9,25% ao ano. Já 2025, houve uma redução, de 8,75% a 8,50% ao ano.

A cautela para manter a Selic em estabilidade não ocorre com as projeções do Produto Interno Bruto (PIB), que teve sua previsão elevada pela nona semana consecutiva, segundo o relatório. A mediana para a alta da atividade deste ano passou de 1,90% para 1,95%, ante 1,80% de um mês atrás. A estimativa para o PIB no fim de 2024 seguiu em 2,02%. Para 2025, o documento trouxe manutenção na estimativa de crescimento do PIB em 2,00%, como já está há 18 semanas. A estimativa para o PIB de 2025 também seguiu em 2,00%.

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A projeção para a inflação de 2024 passou de 3,76% para 3,71%. Para 2025, foco principal da política monetária, a projeção passou de 3,53% para 3,56%.

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,33% em abril, após a queda de 0,17% em março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. No período de um ano, o IGP-10 acumulou um recuo de 0,73%. A taxa acumulada em 12 meses ficou negativa em 3,81%. Ainda esta manhã, o FMI divulga relatório com projeções econômicas.

*Com informações do Broadcast

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