O Magazine Luiza (MGLU3) informou nesta quarta-feira (29) que os fundos de investimento sob a gestão da Alaska Investimentos passaram a deter 5,14% das ações ordinárias (ON) da companhia, o equivalente a 38.004.888 papéis.
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O gestora informou ainda que a aquisição da participação acionária tem por objetivo a mera realização de operações financeiras e não objetiva alterar a composição do controle ou da estrutura administrativa da companhia. A Alaska reiterou também que não tem o objetivo de atingir qualquer participação acionária em particular.
Vale lembrar que a história entre o Magalu a gestora é antiga. Em dezembro de 2015, a Alaska adquiriu cerca de 12% da varejista por R$ 20 milhões. Em entrevista ao E-Investidor, Henrique Bredda, sócio da gestora, contou que a decisão de investimento nasceu em razão de uma mensagem truncada enviada por Luiz Alves Paes de Barros, sócio fundador da Alaska, que entendeu que a Magazine Luiza era uma oportunidade para os fundos da casa. Desse desencontro vieram seguidas reuniões com os principais executivos da rede varejista.
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Com a pandemia de covid-19, no entanto, a gestora passou por um revés: um de seus produtos, o Fundo de Investimento em Ações (FIA) Alaska Black, chegou a cair quase 70% no ano. Na época, entrevistamos Ney Miyamoto, gestor do Alaska Black, para entender as razões por trás da queda do fundo. O conteúdo completo pode ser conferido nesta matéria.
Nos corredores da Magalu, o aumento da posição da Alaska foi recebido com euforia, como um voto de confiança de uma gestora que teve papel de protagonismo nos anos de ouro que a companhia viveu na Bolsa em 2016. Uma fonte ligada à varejista explicou que o entendimento é que a movimentação da gestora dá aval à visão positiva da companhia com seu futuro operacional; e que, agora, novos investidores possam enxergar o mesmo.
A Magalu, segundo a fonte, não descarta a possibilidade de que a Alaska siga aumentando sua posição no capital social da empresa.