As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta terça-feira (25), com o Nasdaq em alta de 1% diante da recuperação da Nvidia (NVDC34), após tombo de quase 13% no acumulado das sessões anteriores.
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No fechamento, o índice Dow Jones teve queda de 0,75%, aos 39.114,59 pontos; o S&P 500 subiu 0,40%, aos 5.469,42 pontos; e o Nasdaq teve ganhos de 1,26%, aos 17.717,65 pontos.
O analista de Mercados da Capital Economics Hubert de Barochez afirma que, apesar da correção da Nvidia nos últimos dias, o movimento é normal e “não significa o início do fim do entusiasmo com inteligência artificial“. Ele pondera que este movimento pode iniciar uma fase mais comedida da bolha, que deve continuar inflando nos próximos um ou dois anos.
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Hoje, o Bank of America (BofA) reiterou a sua classificação de compra da Nvidia e a adicionou à sua lista de “melhores”, que reserva para empresas com balanços sólidos, boa governança e crescimento do lucro por ação acima da média. Hoje, o papel da Nvidia acumulou ganhos de 6,76%, o melhor desempenho do Nasdaq 100. No S&P 500, o setor de tecnologia somou-se ao de comunicações como as duas maiores altas do dia para sustentar o índice no azul, apesar do recuo de outros oito setores.
Entre as “sete magníficas”, a Tesla fechou com alta de 2,61%, após a empresa registrar alta de 49% em registros de veículos elétricos na China, em comparação com a semana anterior. A alta dos registros se sobrepôs à notícia de que a companhia anunciou um recall de mais de 11 mil cybertrucks, que apresentaram problema na caçamba do porta-malas.
Também na China, hoje a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk conseguiu aprovação no país para comercializar seu medicamento para perda de peso Wegovy. Na esteira da expectativa de alta nas vendas, os American Depositary Receipts (ADRs) da companhia subiram 3,25% em Nova York. Rival do mesmo setor, a Eli Lilly também subiu hoje (1,67%), após a companhia anunciar que está trabalhando em parceria com a OpenAI para criar novos antimicrobianos eficazes contra patógenos resistentes a medicamentos.
No setor aeroespacial, a Boeing também registrou movimento semelhante à sua maior rival, a francesa Airbus, e caiu 2,23%, contaminada pela desesperança de investidores com o setor. Ontem, a Airbus informou que não alcançará suas metas anuais para o ano, incluindo o número de aeronaves comerciais que planejava entregar. Também no ramo aeronáutico, as ações da Spirit AeroSystems caíram 3,87%, depois de circularem notícias de que a Boeing se ofereceu para comprar a fabricante de fuselagem de aviões.
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