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Investimentos

Como as criptos estão impulsionando os fundos da 2ª maior gestora do País

Abrimos a carteira da Itaú Asset para entender como a gestora está posicionada em um ano difícil para a indústria

Por Luíza Lanza

05/07/2024 | 3:00 Atualização: 05/07/2024 | 7:14

Fundos da Itaú Asset que mais sobem são ligados ao bitcoin. (Imagem: Adobe Stock)
Fundos da Itaú Asset que mais sobem são ligados ao bitcoin. (Imagem: Adobe Stock)

Ações em queda, resgates bilionários e até algumas demissões nos times de gestão. O ano de 2024 tem sido mais desafiador do que nunca para as gestoras de fundos de ações no Brasil. Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que os fundos da categoria acumulam uma saída líquida de R$ 4,2 bilhões entre janeiro e maio.

Leia mais:
  • O que tem dado certo na carteira da maior gestora de fundos do Brasil
  • O que esperar do Ibovespa, dólar, renda fixa e cripto no 2º semestre?
  • Fuga de estrangeiros da Bolsa no 1º semestre é a maior desde 2020; veja até onde o problema vai
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Para entender o que está dando errado e o que tem elevado os lucros nos fundos de ações, o E-Investidor preparou uma série exclusiva para abrir os portfólios das principais gestoras do País. A ideia é entender, do ponto de vista de alocação, como gestores profissionais estão posicionados para superar o momento de volatilidade – e quais dessas escolhas entregam resultados positivos para o investidor. Você pode conferir a primeira reportagem, focada na maior gestora do Brasil, a BB Asset, aqui.

A segunda reportagem desta série é sobre a Itaú Asset Management, a segunda maior gestora do Brasil com cerca de R$ 950 bilhões em ativos sob gestão. Para esta análise, foram considerados apenas os fundos de ações, sem restrição de investidores, em funcionamento normal e ativos há mais de 12 meses. Os dados, levantados pela Economatica, mostram a rentabilidade acumulada em 1 ano, até o fechamento do dia 14 de junho, e as três principais posições em cada carteira até maio.

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Entre os 269 ativos analisados, os dois com melhor desempenho têm uma valorização de 199% em 12 meses. O que chama atenção é o fato de que ambos têm um foco em comum: criptomoedas. Veja a seguir:

Os cinco fundos da Itaú Asset com melhor desempenho são ligados a criptomoedas. Os produtos com altas mais expressivas investem em cotas de outros ativos da própria gestora: o Itaú Index Bitcoin USD Fc em Ações tem na carteira basicamente posições em Itaú Bitcoin USD FIA, cuja principal alocação são cotas do ETF It Now Bloomberg Galaxy Bitcoin Fundo de Índice, o BITI11. Este último replica o índice Bloomberg Galaxy Bitcoin Index, que mede o valor do bitcoin em dólares – portanto, é possível presumir que a cripto carrega o "segredo" do bom desempenho dos fundos da Itaú Asset.

E o bom desempenho desses dois fundos não começou agora. Nesta reportagem de abril, mostramos que os ativos da Itaú Asset tiveram o melhor desempenho do primeiro trimestre entre os fundos de ações. Tudo graças ao "investimento do ano": o bitcoin.

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"O bitcoin tem atraído cada vez mais a atenção de um público amplo que busca nessa nova classe de ativo uma forma de conseguir realizar a diversificação dos seus investimentos", destaca Renato Eid, superintendente de estratégias indexadas e investimento responsável da Itaú Asset. "O Itaú Blockchain tem como foco empresas com potencial de se beneficiar do uso dessa tecnologia. Companhias que estão atuantes no ecossistema da tecnologia blockchain estão provavelmente na vanguarda da inovação, podendo criar novos produtos, serviços ou modelos de negócios que podem capturar grandes fatias de mercado."

As valorizações de quase 200% nos fundos da Itaú Asset são ainda mais expressivas tendo em vista o atual momento dos fundos de ações. Há no mercado muitos ativos que sequer superam o CDI em 2024. Mas é importante fazer uma distinção entre as estratégias ligadas a cripto e aquelas restritas ao investimento em Bolsa, por exemplo.

Para Luca Spigonardo, analista de fundos da Arton Advisors, há uma brecha na classificação de fundos de ações da Anbima que permite que fundos ligados a Bitcoin sejam incluídos na categoria, mas o atual desempenho das criptomoedas não crie uma distorção nos FIAs.

"Estamos em meio a uma das piores janelas da história para fundos de ações e multimercados. Sem essa distinção, um investidor leigo pode ver o desempenho de fundo de ação que tem Bitcoin dentro do portfólio e acreditar que trata-se de um diferencial naquela gestão, quando, na verdade, é por conta de um ativo completamente distinto e que deve ser analisado como um veículo alternativo", explica.

Por que o bitcoin voltou a brilhar

As criptomoedas viraram de vez a página do "inverno cripto" vivido em 2022. Ao final daquele ano, o bitcoin, principal ativo do mercado, era cotado a US$ 16 mil – muito abaixo dos US$ 68 mil a que havia sido negociado em outubro de 2021, até então, o recorde histórico. Mas 2023 trouxe novos ares e as criptos engataram uma trajetória de valorização que dura até agora.

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Até o final do primeiro semestre de 2024, o bitcoin acumulava uma valorização anual de 63,26%, considerado o melhor investimento do período. Em 12 meses, a alta foi de 130,10%.

A cotação atual é de US$ 58 mil, mas o ativo chegou a ser negociado a US$ 71 mil em março – o maior valor da história. A alta naquele mês foi impulsionada, entre outros motivos, pelas primeiras negociações de Exchange Traded Funds (ETFs) de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.

"A aprovação dos ETFs atraiu bilhões em novos investimentos institucionais. O iShares Bitcoin Trust da BlackRock, por exemplo, atingiu US$ 13,5 bilhões em ativos em apenas 11 semanas", destaca Julio Andreoni, analista do Bitybank.

Mas antes mesmo da aprovação do ETF as criptomoedas já estavam em alta. Em abril, o bitcoin passou por um halving, um evento que acontece a cada quatro anos para reduzir pela metade as recompensas aos mineradores de criptomoedas, os responsáveis pelos registros das transações. Esse ajuste segue um dos grandes princípios do ativo, a escassez, e assim ajuda a manter os preços elevados. "Ao contrário das moedas estatais como o dólar ou o real, o Bitcoin não tem como imprimir infinitamente, existe um limite. Isso o torna uma moeda de reserva de valor mais atrativa", explica Andreoni.

Os fundos que vão mal: de novo, as small caps

Assim como na BB Asset, os fundos de ações da Itaú Asset com pior desempenho são aqueles ligados à Bolsa local, especialmente small caps. O Wm Small Cap FIA acumula uma queda de 16,30% em 12 meses. As principais posições da carteira até maio eram Allos (ALOS3), Santos Brasil (STBP3) e Taesa (TAEE11); mas a carteira parece ser bastante pulverizada. Os três maiores ativos somam apenas 10% da composição do fundo.

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O Valuation Ib FICFIA e o Itau Classe Mundial Acoes Fc, os outros dois FIAs de pior desempenho da Itaú, tem quedas semelhantes de 16%. Ambos investem quase que a totalidade do patrimônio em cotas de outro ativo da casa, o Itaú Valor Ações FI; este, por sua vez, aplica 100% de seu portfólio em cotas do Itaú Momento II Ações FI.

Trata-se de um fundo de ações livre, que tem como principal posição na carteira operações compromissadas em títulos públicos atrelados à inflação, as NTN-Bs. O ativo tem vencimento em agosto de 2030, com um cupom de 6,0% ao ano. As outras duas posições relevantes são em ações da Equatorial (EQTL3) e da Itaúsa (ITSA4).

As small caps estão sendo bastante penalizadas com a abertura da curva de juros futura que tem acontecido em 2024. Por serem empresas em crescimento, essas ações têm seu valor justo, o valuation, calculado a partir da projeção do mercado para seu lucro no futuro. Isso leva em conta, dentre outras coisas, as estimativas para a evolução da taxa de juros no longo prazo, também chamada de curva de juros futuros. Quando maior a projeção para os juros, maior o desconto no valor presente dessas ações.

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Por isso, ainda que a Selic tenha sido reduzida em uma janela de 12 meses, os ativos continuaram a sofrer. O SMLL, índice de small caps da B3, cai 11,47% em 2024 e 9,07% em 12 meses.

"Nos últimos 12 meses, os juros futuros abriram bastante e isso tem um efeito negativo no valuation", diz Max Bohm, estrategista da Nomos. "A continuidade de resgates por parte de pessoa física dos fundos de ações que estavam bem alocados em small caps também pesa. Os gestores tiveram que vender esses papéis para pagar os resgates, mesmo não querendo vender."

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