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Mercado

Mercado financeiro hoje: Petrobras (PETR4) vai rever caixa mínimo de US$ 8 bi, balanços de bancos nos EUA e relatório da Vale (VALE3)

Investidores também ficam de olho em Hapvida, Auren e Isa Cteep

Mercado financeiro hoje: Petrobras (PETR4) vai rever caixa mínimo de US$ 8 bi, balanços de bancos nos EUA e relatório da Vale (VALE3)
Ibovespa, o principal índice da B3. (Fotoa: Adobe Stock)

A agenda econômica desta terça-feira (15) segue acompanhando os balanços do terceiro trimestre no exterior, assim como os discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Mary Daly, de São Francisco, a diretora Adriana Kuglere Raphael Bostic, de Atlanta. O BC americano de Nova York traz também o índice de atividade Empire State. No Brasil, o destaque fica com o relatório de produção da Vale (VALE3) no mercado financeiro hoje.

Ainda na agenda hoje, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, participa do Uqbar Day 2024. Enquanto isso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informa o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) de agosto. Acontecem também os leilões do Tesouro de Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B, títulos públicos com rendimento atrelado à inflação) e Letra Financeira do Tesouro (LFT, título pós-fixado com rentabilidade atrelada à taxa de juros).

Confira os destaques de empresas do mercado hoje que você precisa saber

Hapvida (HAPV3)

A Hapvida fará a sua oitava emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, no valor de R$ 2 bilhões. A emissão será realizada em duas séries, sendo R$ 1 bilhão para a primeira e R$ 1 bilhão para a segunda série.

Auren Energia (AURE3)

A Auren Energia fará a quarta emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, no valor de R$ 5,4 bilhões. Os títulos serão objetos de distribuição pública.

O conselho de administração da Auren também definiu o valor do reajuste das ações preferenciais (PN) compulsoriamente resgatáveis a serem emitidas pela ARN Energia Holding no contexto da combinação de negócios com a AES Brasil.

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Acionistas titulares de ações PN ARN receberão, como contrapartida ao resgate, R$ 1,18 por ação PN ARN. Com o reajuste, os acionistas da ARN, oriundos da AES Brasil e titulares de ações ON da ARN, receberão, para cada ação desta classe, 0,074 por novas ações ON a serem emitidas pela Auren.

Isa Cteep (TRPL4)

A Isa Cteep fará a 17ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries, no montante total de R$ 1,8 bilhão.

Energia

A possibilidade de caducidade da concessão de energia elétrica na região atendida pela Enel SP, que abrange 24 cidades na Região Metropolitana, voltou a ser citada por autoridades diante do apagão que afetou 2,1 milhões de imóveis após uma tempestade na última sexta-feira, 11.

O termo foi citado por ministros, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), entre outras autoridades. Para especialistas, porém, apesar de a extinção do contrato ter previsão legal, é preciso considerar que a medida é severa, leva tempo e tem custos envolvidos, inclusive, para os consumidores.

Apesar dos desafios, o CEO do Grupo Energisa, Ricardo Botelho, avalia que o consumo de energia elétrica do Brasil é crescente e vai expandir mais que o da China em 2024. O executivo classificou a situação de São Paulo, após a chuva de sexta-feira, como “dramática” em virtude do apagão entrando no quarto dia em alguns locais.

Vale (VALE3)

A Vale divulga seu relatório de produção e vendas do terceiro trimestre na noite de hoje, após o fechamento do mercado. Sobre os números, a Genial Investimentos projeta uma melhora trimestral na produção de finos de minério de ferro, mas um número menor de embarques, considerando que, no trimestre passado, a companhia optou por intensificar suas vendas e tornou a base mais difícil de ser superada. Os analistas estimam um Ebitda de US$ 3,6 bilhões no período, representando uma queda de 19,4% sobre o trimestre anterior e de 13% sobre o ano passado.

Petrobras (PETR3;PETR4)

Na segunda-feira (14) o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo, informou que a empresa está revendo o caixa mínimo de US$ 8 bilhões no seu próximo Plano Estratégico 2025-29, que será divulgado no final de novembro, mas não deu detalhes. De acordo com o executivo, a política de dividendos não será alterada.

A Petrobras, que divulga seu plano estratégico para o período de 2025 a 2029 entre o final de novembro e início de dezembro, deve trazer mudanças significativas que darão à administração mais margem de manobra em termos de estrutura de capital e aos investidores mais visibilidade sobre a capacidade da empresa de continuar pagando dividendos extraordinários em 2025, avalia o Santander.

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Em relatório, os analistas do banco dizem estar confiantes de que a estatal poderia potencialmente aumentar seu teto de dívida bruta do nível atual de US$ 65 bilhões; dar mais clareza sobre sua posição mínima de caixa, que acreditam ser inferior a US$ 8 bilhões; e reduzir o capex estimado para 2025 para um nível mais próximo de US$ 17 bilhões, dado o fluxo de notícias recentes.

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