O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (28) que o reajuste do salário mínimo deve continuar sendo acima da inflação. No entanto, a variação deve obedecer os limites do arcabouço fiscal, o que deve criar uma alta máxima de 2,5% em caso de crescimento econômico acima desse patamar.
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“No entanto, em caso de recessão, o salário mínimo deve crescer 0,6%. A medida serve para conter o aumento de salário mínimo dentro do limite fiscal, trazer a responsabilidade fiscal para o País e garantir o crescimento econômico”, disse o ministro, em coletiva de imprensa realizada hoje para detalhar o pacote fiscal anunciado ontem. Ou seja, o reajuste do salário mínimo em 2025 deve ser de, no máximo, 2,5% acima da inflação.
A mudança na regra de reajuste do salário mínimo terá um impacto econômico de R$ 2,2 bilhões em 2025 e de R$ 9,7 bilhões em 2026. Em 2027, a estimativa de impacto chega a R$ 14,5 bilhões; a R$ 20,6 bilhões em 2028; a R$ 27,8 bilhões em 2029; e a R$ 35 bilhões em 2030, segundo informações do Broadcast.
Durante a coletiva de imprensa, Haddad ainda detalhou outras medidas, como a criação de idade mínima para a aposentadoria dos militares – segundo o ministro, esse medida trará uma economia de R$ 2 bilhões. “Estamos trazendo todos os ministérios para se engajar, desde as questões sociais aos militares. Também contamos com sociedade, como os empresários”, disse Haddad.
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O ministro também falou quando a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil entrará em vigor, veja detalhes nesta outra reportagem. A coletiva de imprensa que trata sobre o pacote fiscal do governo e as medidas do salário mínimo foi realizada na manhã desta quinta-feira. Veja a coletiva na íntegra.