O bitcoin (BTC) em dólar enfrenta uma resistência para retornar ao patamar dos US$ 100 mil nesta semana. Ontem, a maior criptomoeda em valor de mercado sofreu uma perda de 3%. Já nesta terça-feira (10), o movimento é similar, mas com uma queda em menor ritmo. Por volta das 9h30 (horário de Brasília), o ativo digital apresentava um recuo de 0,21%, sendo negociado a US$ 97,2 mil. Mesmo com esse movimento negativo, o atual preço do BTC pode sinalizar uma boa oportunidade de compra para os investidores.
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A perspectiva se baseia no potencial de crescimento que a moeda digital pode ter com o início do governo de Donald Trump. Eleito no dia 6 de novembro, o republicano prometeu durante campanha eleitoral flexibilizar a regulação do setor de criptoativos nos Estados Unidos e ainda criar uma reserva estratégica de bitcoin. Caso as promessas sejam cumpridas, o ambiente econômico será mais favorável para o desenvolvimento dos criptoativos. E os investidores estão atentos a esse movimento.
Segundo Caio Leta, head of content and research da Bipa, as atuais posições de venda se mantêm entre as faixas de preço de US$ 97 mil e US$ 97,5 mil. Ou seja, se o ativo digital cair até os US$ 96 mil, a cotação pode representar um bom ponto de entrada para os investidores de curto prazo. “Para investidores de médio ou longo prazo, qualquer ponto de entrada atual pode ser vantajoso. Se o Bitcoin seguir os padrões anteriores, podemos esperar de 6 a 9 meses de mercado em alta”, reforça Leta.
A expectativa de um ambiente econômico mais favorável pode ajudar o bitcoin a alcançar a barreira dos US$ 200 mil no fim de 2025. “Essa é uma previsão conservadora. Caso o bitcoin realmente se torne um ativo de reserva estratégia nos EUA, é difícil acreditar que ele vá se valorizar apenas 50% ou 100%”, acrescenta o head of contente and research da Bipa.
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Vinicius Bazan, CEO da Underblock, também compartilha do mesmo pensamento e avalia que o atual preço do bitcoin pode ser uma oportunidade do investidor montar posição ou aumentar os seus aportes. Segundo ele, nos ciclos de alta anteriores, o BTC sofria correções em torno de 30% após renovar a sua máxima histórica. Agora, a volatilidade tem sido menor em função, principalmente, da entrada do capital institucional via ETFs.
“Pensando a médio prazo (12 meses), ainda enxergo grande potencial de valorização e, com isso em mente, vale a pena o aporte”, diz Bazan. A sugestão do especialista é que os investidores realizem aportes recorrentes para minimizar os efeitos das oscilações de preço. No acumulado do ano, o bitcoin (BTC) em dólar apresenta uma valorização de 120,28%.