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Direto da Faria Lima

CVC (CVCB3) hoje paga dívida com tranquilidade e está pronta para antecipar pagamentos, diz CEO

Empresa entra na última fase do turnaround, com melhora nos números e no endividamento, dois anos após a volta de Fabio Godinho ao negócio

Por Luíza Lanza

16/06/2025 | 3:00 Atualização: 20/06/2025 | 13:24

Fabio Godinho, CEO da CVC Corp. (Foto: Almir Bonfim Jr)
Fabio Godinho, CEO da CVC Corp. (Foto: Almir Bonfim Jr)

Quando Fabio Godinho, CEO da CVC Corp (CVCB3), retornou à empresa para sua terceira passagem, em junho de 2023, havia pouca confiança dos investidores de que a companhia iria conseguir se reerguer. À época, a situação era “pré-falimentar”, nas palavras do próprio executivo, resultado de 20 trimestres consecutivos de prejuízo, um modelo de negócios colocado em xeque pelo mercado após a covid-19, e uma dívida que chegava a quase R$ 1 bilhão.

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Dois anos depois da volta de Godinho e da família Paulus, a fundadora, ao controle da CVC Corp, o cenário é muito mais benigno. A companhia reportou uma alta de R$ 1 bilhão em reservas confirmadas no primeiro trimestre de 2025, enquanto o lucro líquido subiu 600% na comparação anual. O segmento B2C (venda direta para o consumidor), o primeiro a se recuperar, vê a expansão de lojas físicas a todo vapor, ao passo que a operação na Argentina dobrou de tamanho no mesmo período.

As ações voltaram a se recuperar na Bolsa, com uma alta acumulada de 67,39% até o fechamento desta sexta-feira (13), a quarta maior alta dentre os ativos do Ibovespa. Ainda assim, seguem muito aquém do que já valeram um dia – no IPO, realizado em dezembro de 2013, a CVCB3 foi precificada em R$ 16. E muito abaixo do que deveriam valer hoje, defende o CEO.

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“A ação está muito longe de ser precificada da forma correta. Depois de todas as melhorias que fizemos, a empresa está valendo R$ 600 milhões a menos do que valia lá atrás, quando era pré-falimentar”, diz Godinho.

Boa parte dos analistas de bancos que acompanham a empresa – como BTG, Santander e Citi –, mantém a recomendação do papel como neutra, receosos, entre outros pontos, com o alto nível de endividamento. A companhia tem um passivo remanescente na casa de R$ 550 milhões, melhor do que há dois anos, mas relevante em um cenário macroeconômico em que os juros de dois dígitos penalizam empresas cíclicas e encarecem o custo de suas dívidas.

Mas agora é questão de tempo, explica o CEO em entrevista ao E-Investidor. Segundo ele, o endividamento está sob controle depois da operação de reperfilamento de debêntures realizada em outubro de 2024, que alongou o prazo de pagamento e reduziu os juros remuneratórios dos títulos. Com a melhora dos resultados trimestrais desde o 3T24, que interrompeu a sequência de prejuízos, a companhia agora tem caixa para arcar com as obrigações nos vencimentos estabelecidos, que só começam em 2026. E, se a janela de juros longos melhorar, está pronta para antecipar os pagamentos.

“A companhia hoje paga a dívida com tranquilidade”, diz o executivo. Com a casa organizada, a empresa entra na terceira e última fase do turnaround com foco em transformação tecnológica para alavancar as vendas dos canais digitais com a assessoria das tradicionais lojas físicas. E, então, conseguir entregar preços competitivos para enfrentar a concorrência cujo modelo de negócios é completamente online.

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É assim que a CVC quer se tornar o “Itaú do turismo” – uma referência de Godinho ao trabalho feito pelo banco tradicional para se modernizar e digitalizar sem perder sua essência, e não ficar para trás na onda das fintechs.

E-Investidor – Apesar dos números melhores, o endividamento da CVC ainda acende um alerta no mercado. Como a companhia pretende reduzir o passivo de R$ 550 milhões?

Fabio Godinho – Na renegociação, incluímos uma cláusula – que não existia nas debêntures anteriores e que foi aceita pelos credores em uma negociação amistosa, o que é difícil de acontecer –, que nos permite pré-pagar a dívida se conseguirmos acessar uma janela melhor de mercado. Então existe essa possibilidade, de lançar uma nova dívida. Quando fizemos o reperfilamento, em outubro de 2024, foi antes do anúncio do fatídico pacote fiscal, que levou o dólar a R$ 6,20 e toda aquela coisa. Antes daquilo, conseguiríamos acessar uma taxa de risco muito menor; foi um evento que fechou o mercado de crédito para todo mundo. Se essa chance reaparecer, estamos prontos para fazer. Se isso não acontecer, temos atualmente R$ 350 milhões no caixa, sendo que o primeiro vencimento de debêntures é de R$ 110 mi, daqui a um ano e meio. A companhia hoje paga a dívida com tranquilidade, o que era um cenário difícil dois anos atrás.

Estamos em um ciclo de juros restritivo, que, em algum momento, deve bater no ritmo da atividade econômica. O dólar apreciado e as discussões envolvendo o IOF também podem impactar na demanda por viagens. Há receio de que o cenário macro comprometa a nova fase da companhia?

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Temos uma diversificação grande de negócio. Mesmo que tenha, por um lado, uma retração da parte de crédito no B2C, ainda tenho um B2B e uma Argentina que estão crescendo muito. Só que nós também estamos em uma aceleração grande de lojas, um efeito que vai nos ajudar bastante na comparação anual. O primeiro semestre não foi fácil e o segundo semestre também não será, porque, obviamente, 15% de juros é importante para todos os consumidores e pode ter um impacto. Mas não tenho dúvida que esse ano entregaremos crescimento em todas as unidades. A atração das famílias pela compra de viagens tem sustentado bem os patamares. O internacional está mais enfraquecido por causa da questão cambial e o IOF, mas tem muita demanda se transferindo para o doméstico. E é onde a CVC domina, o que nos dá conforto.

As recuperações judiciais das companhias aéreas brasileiras respingam de alguma forma na CVC?

Só se as companhias parassem de operar, como aconteceu com a Avianca no passado. Mas as três optaram pelo Chapter 11 e continuam operando normalmente. Nesses momentos, as companhias aéreas tendem a fechar mais os relacionamentos, com menos distribuidores. E a CVC é o maior cliente. O importante para nós é que sejam companhias que operem de forma saudável financeiramente. Estamos bem satisfeitos, quando a Azul sair da recuperação judicial, teremos três empresas sólidas operando no Brasil.

A CVCB3 já sobe mais de 80% este ano, um dos grandes destaques do Ibovespa, depois da queda acentuada na casa de 60% vista no ano passado. Qual a sua avaliação desses movimentos?

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A ação está muito longe de ser precificada da forma correta. A nossa concorrente online foi vendida por US$ 1,7 bilhão de dólares, perto de 10 vezes o valuation da CVC, sendo que o EBITDA é apenas o dobro.  Quando fizemos o follow on, a CVC valia R$ 1,1 bilhão e ainda botou R$ 800 milhões no caixa. Mesmo depois de todas as melhorias que fizemos, estamos valendo R$ 600 milhões a menos de quando a CVC era uma empresa pré-falimentar. Lógico, muito disso é em função da alavancagem da companhia e dos juros futuros, mas o preço está muito barato pelo valor.

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