(Reuters) Brian Brooks, presidente-executivo do braço norte-americano da bolsa de criptomoedas Binance, disse nesta sexta-feira, 6, que renunciou, apenas três meses após assumir o cargo.
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Ex-regulador bancário dos EUA e entusiasta da criptografia deixa o cargo no momento em que reguladores de Hong Kong, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Itália e Tailândia reprimem a Binance devido a preocupações com a proteção do investidor. Reguladores também temem que o boom das criptomoedas esteja ajudando na lavagem de dinheiro e aumentando os riscos sistêmicos.
“Informando a todos que renunciei ao cargo de CEO da @BinanceUS”, escreveu Brooks no Twitter. “Apesar das diferenças quanto à direção estratégica, desejo muito sucesso aos meus ex-colegas. Novas coisas empolgantes que virão!”
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Liderada pelo canadense Changpeng Zhao, a Binance oferece serviços de criptomoeda e negociação de derivativos e versões tokenizadas de ações, além de sua criptomoeda, a Binance Coin.
Brooks não respondeu a pedidos de comentários adicionais. Um porta-voz da Binance não quis comentar.
O regulador financeiro da Grã-Bretanha impediu a Binance de ter atividades regulamentadas no país. O regulador do Japão disse que a Binance estava operando lá ilegalmente e o regulador da Alemanha alertou que ela corre o risco de multas por oferecer tokens vinculados a ações.
Nos EUA, a Binance também é investigada pelo Departamento de Justiça, pela Commodity Futures Trading Commission e pelas autoridades fiscais, informou a Bloomberg News.
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Respondendo à pressão regulatória, a Binance restringiu alguns serviços de apostas em criptomoedas, posições altamente alavancadas e negociação com tokens vinculados a ações, e se comprometeu a reforçar sua equipe de conformidade.