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Mercado

Os setores que ganham com a privatização dos Correios

Governo planeja fazer o leilão da estatal no primeiro semestre de 2022. Veja o efeito nas ações

Por Luiz Felipe Simões

19/08/2021 | 10:10 Atualização: 19/08/2021 | 10:10

Agência dos Correios (FOTO Alex Silva-Estadão)
Agência dos Correios (FOTO Alex Silva-Estadão)

A Câmara dos Deputados votou no início deste mês o projeto de lei que abre caminho para a privatização dos Correios. Com o texto aprovado por 286 votos a 173, o PL segue agora para o Senado. O assunto é polêmico e debatido há anos. Um dos principais argumentos a favor é que a venda da estatal trará preços melhores aos consumidores. Do lado contrário, a alegação é que as regiões mais distantes do País não serão mais atendidas, tendo em vista que operações como essas podem não dar lucro.

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O E-Investidor conversou com especialistas para saber quais setores tendem a se beneficiar com o avanço dessa agenda.

Segundo José Francisco Cataldo, head de research da Ágora, a desestatização dos Correios é complicada. “É importante focar em algumas coisas. Quando desestatizar, essa empresa vai ser mais eficiente do que é atualmente? O serviço oferecido para a população vai ser de qualidade igual ou superior? Haverá redução de gastos do governo naquele setor ou não?”, questiona.

Setores beneficiados

Como a pandemia acelerou as compras na internet, as empresas varejistas no Brasil passaram a pensar em mais investimentos em logística para atender a demanda. Na semana passada, o Mercado Livre anunciou dois novos centros de distribuição no País, um em Franco da Rocha (São Paulo) e outro em Belo Horizonte (Minas Gerais).

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Em julho, a companhia informou que não possui interesse nos Correios e que segue ampliando sua malha logística. “Entretanto, a empresa acompanha as discussões sobre a privatização da estatal e está aberta para contribuir com os agentes públicos para que o processo seja eficiente para o Brasil e aos nossos usuários”, diz o comunicado do Mercado Livre.

Para Cataldo, como a estatal tem monopólio apenas no envio de cartas e telegramas, nenhum setor da economia será beneficiado ou prejudicado pela privatização.

Mauro Morelli, estrategista-chefe da Davos Investimentos, explica que a estatal tem uma parte do ponto de vista econômico importante, que é a distribuição de bens e produtos. Para ele, toda a indústria de bens de consumo pode ser impactada positivamente se tivermos, com a privatização, um aumento de produtividade, agilidade e uma redução de preço por parte dos Correios privatizados.

“Claramente o varejo é um dos setores que pode se beneficiar, mas grande parte das ações desse segmento já tem sua distribuição própria. O que podemos ter é um impacto para o pequeno comerciante, aquele que efetivamente utiliza os Correios”, diz.

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Além do e-commerce, Anderson Meneses, CEO da Alkin Research, acredita que todo o setor de logística tende a ganhar. “A privatização dos Correios ocorrer é positivo. Temos um histórico da iniciativa do setor privado ser mais eficiente do que o setor público, isso sinaliza uma boa expectativa com a estatal sendo vendida”, diz.

André Pimentel, sócio da Performa Partners, também destaca que como os Correios funcionam como operador logístico, a companhia poderia receber investimentos e se tornar competitiva no momento pós-privatização. Ou seja, isso pode significar um ganho para outros setores da economia.

“Dessa forma haveria mais um competidor como operador que realiza esse tipo de serviço para as empresas de maneira geral. O benefício é para a sociedade como um todo, com o barateamento de entregas, rapidez e eficiência”, diz Pimentel.

Impacto nas empresas de capital aberto

Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, diz que o resultado da privatização dos Correios depende do player que fizer a aquisição.

“Dependendo de quem comprar, diminuiria os custos de logística das maiores operadoras de e-commerce. Basicamente, há a possibilidade da JSL (JSLG3), da Sequoia (SEQL3) e dos players de e-commerce fazerem a aquisição dos Correios”, diz Jansen. Ou seja:uma grande empresa que comprar a estatal e conseguir reduzir os custos com logística pode se beneficiar.

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Na visão de Pimentel, a privatização em si não deveria impactar diretamente nenhuma empresa listada em bolsa. Porém, como companhias que têm uma parte relevante do seu negócio baseado em e-commerce utilizam os Correios para fazer as entregas, a desestatização pode ser positiva. As ações das Lojas Americanas (LAME4), Americanas S.A (AMER3),Via (VVAR3) e Magalu (MGLU3) são alguns exemplos citados pelos analistas de mercado.

“Esses são os principais papéis que podem ser impactados pela privatização dos Correios em função da melhoria do processo, dos serviços prestados e até mesmo do menor custo, dado que a empresa privatizada deveria investir bastante para melhorar a produtividade, eficiência e competitividade”, diz Pimentel.

Ainda há a possibilidade de uma empresa internacional adquirir os Correios, um ponto que precisa de atenção na opinião de Meneses. “Isso porque, se Fedex, DHL, Alibaba ou UPS ganharem a privatização, pode ser um fator que trará uma competição maior lá de fora, o que é um risco para a bolsa brasileira. Mas, independentemente de quem levar, haverá uma capacidade de ampliar muito forte as entregas no Brasil, dada a grande capilaridade da estatal”, diz.

A proposta

O Projeto de Lei (PL) 591/21 autoriza a privatização da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e modifica as atribuições da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que será transformada em Agência Nacional de Telecomunicações e Serviços Postais. Ela se tornaria responsável por regular os serviços postais, assim como assegurar as metas de universalização e a qualidade do serviço oferecido.

Segundo informações da Agência Brasil, para que o serviço oferecido pelos Correios tenha continuidade, o projeto criou duas categorias: a de operador postal e operador postal designado. A primeira divisão diz que qualquer empresa que queira prestar o serviço poderá atuar no mercado de objetos postais, como por exemplo realizando a entrega de encomendas, como já acontece atualmente.

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Já o operador postal designado é quem será responsável pela operação dos serviços postais universais como carta simples e registrada, serviço de telegrama e outros objetos postais definidos pelo Poder Executivo Federal, feito mediante a um contrato de concessão, passível de prorrogação.

Além disso, as tarifas, de acordo com o projeto, terão reajustes periódicos e poderão ser diferenciadas com base na geografia e no custo do serviço. Por último, o PL proíbe o fechamento de agências consideradas essenciais para a prestação do serviço postal universal.

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