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- Eleitores de todo o País vão às urnas neste domingo (6) eleger os prefeitos e vereadores que vão governar os mais de 5,5 mil municípios brasileiros pelos próximos quatro anos
- A eleição para a prefeitura e a câmara de vereadores é determinante para a construção de políticas públicas, com decisões que podem impactar setores-chaves da economia
- Mas não só: propostas de melhoria em transporte, saneamento e habitação, por exemplo, não só mexem com o dia a dia do cidadão, como também o bolso
Eleitores de todo o País vão às urnas neste domingo (6) eleger os prefeitos e vereadores que vão governar os mais de 5,5 mil municípios brasileiros pelos próximos quatro anos. A eleição para a prefeitura e a câmara de vereadores é determinante para a construção de políticas públicas, com decisões que podem impactar setores-chaves da economia.
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Mas não só: propostas de melhoria em transporte, saneamento e habitação, por exemplo, não só mexem com o dia a dia do cidadão, como também o bolso.
“As escolhas feitas nas eleições municipais têm consequências diretas no dia a dia das pessoas, influenciando tanto a economia local quanto a qualidade de vida”, destaca Carolina Bohnert, especialista em mercado de capitais e sócia da The Hill Capital. “A participação nas eleições e o acompanhamento das propostas dos candidatos são essenciais para entender como essas mudanças podem afetar a vida cotidiana.”
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A municipalidade é responsável por muitas das obrigações financeiras. O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), por exemplo, é cobrado pela prefeitura. Tarifas de serviços públicos, como água e e energia, também podem ser decidias em nível municipal.
Isso significa que novos prefeitos e vereadores podem propor mudanças nas alíquotas; o que afeta diretamente o bolso. “Novas gestões podem ter diferentes prioridades em relação a tarifas e investimentos. Aumento ou redução dessas taxas pode afetar diretamente o valor que as pessoas pagam anualmente”, diz Bohnert.
A disponibilidade de serviços públicos, como saúde, educação, transporte e segurança, também podem variar conforme a administração. Um ponto que não afeta só o bolso, como a qualidade de vida em cada município. Uma gestão mais eficiente pode resultar em melhor atendimento e infraestrutura, enquanto uma gestão ineficiente pode levar à deterioração dos serviços; e, por consequência, gastos mais elevados.
A especialista da The Hill Capital acrescenta ainda que são prefeitos e vereadores quem decidem mudanças nas políticas de assistência social e programas municipais, outro ponto que impacta diretamente as famílias de baixa renda, afetando o acesso a serviços essenciais e benefícios.
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“Projetos de infraestrutura, como melhorias em estradas, transporte público e saneamento, podem melhorar a qualidade de vida e potencialmente reduzir custos, como gastos com transporte e saúde. Assim como alterações nas leis que regulam o comércio local, como horários de funcionamento e licenciamento de estabelecimentos, podem afetar a conveniência e o custo de produtos e serviços”, pontua.