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Comportamento

Redução de dívidas e aumento de patrimônio: consórcio cresce de forma não convencional

Veja como esta alternativa ao financiamento está sendo utilizada além da compra de imóveis, motos e carros

Por Murilo Melo

02/11/2024 | 6:30 Atualização: 04/11/2024 | 16:00

Para saber se o consórcio vale a pena, é preciso analisar alguns fatores importantes. (Foto: Rawpixel.com em Adobe Stock)
Para saber se o consórcio vale a pena, é preciso analisar alguns fatores importantes. (Foto: Rawpixel.com em Adobe Stock)

Se convencionalmente falando os consórcios foram criados para facilitar a compra de bens de uso próprio, como imóveis e veículos, o cenário atual revela que o uso dele vai além do convencional. Hoje, muitos brasileiros enxergam no consórcio uma estratégia para quitar dívidas, construir patrimônio e investir, aproveitando-se das condições acessíveis e da ausência de juros elevados quando comparados aos do financiamento. Em vez de apenas conquistar um bem, os consorciados estão cada vez mais atentos às possibilidades de geração de renda, seja com a revenda de cotas ou até mesmo com a locação de imóveis adquiridos, segundo especialistas.

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  • Saiba mais: Como funciona um consórcio imobiliário?

O reflexo desse comportamento está nos números: em 2023, o setor movimentou R$ 316 bilhões e atendeu mais de 10 milhões de clientes. Os dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) mostram ainda que, de janeiro a dezembro, foram vendidas 4,18 milhões de novas cotas, o que representa um aumento de 6,4% em comparação ao ano anterior. O crescimento dos consórcios seguem a todo vapor, com um aumento acumulado de 7% nas adesões até setembro deste ano. A maior parte dos interessados, diz a associação, tem entre 25 e 38 anos e veem no consórcio uma forma econômica e eficiente de atingir objetivos com planejamento.

Para o fundador e CEO da Evoy Consórcios, Marcelo Lucindo, o sucesso dos consórcios está intimamente ligado à mudança na mentalidade da nova geração, mais conectada e informada sobre planejamento financeiro. Hoje, segundo ele, as pessoas reconhecem a importância de construir patrimônio de maneira planejada e consciente, evitando o endividamento elevado associado aos financiamentos tradicionais.  Lucindo diz que o consórcio ajuda a promover disciplina financeira e o planejamento a médio e longo prazo, o que torna a modalidade atraente para quem busca adquirir bens duráveis, como imóveis ou veículos, sem comprometer o orçamento com taxas elevadas.

O economista e CFO da empresa de consórcio Mycon, Francis Silva, explica que os consórcios são mais vantajosos do que os financiamentos dos bancos porque, no empréstimo bancário, as instituições precisam captar recursos e remunerar os investidores com base na taxa básica de juros, a Selic. Esses recursos são aplicados nos financiamentos e os tomadores pagam uma taxa de juros superior para cobrir os custos dessa operação. Em contraste, diz ele, o consórcio opera como um sistema de autofinanciamento, em que os participantes se reúnem em um grupo com um objetivo em comum e contribuem mensalmente.

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A administradora de consórcios organiza e gerencia o grupo, cobrando uma taxa de administração que geralmente é menor do que os juros dos financiamentos, e não está atrelada à Selic. A liberação dos créditos pode ocorrer de duas maneiras: por sorteios, geralmente baseados em números da loteria federal, ou por meio de lances, quando o consorciado que oferece o maior porcentual para quitação do saldo devedor é contemplado.

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Apoiado pelos dados de junho deste ano do Banco Central (BC) do Brasil, Silva analisa que a taxa de juros anual para financiamentos imobiliários é de cerca de 12%. No caso do consórcio, a taxa de administração é calculada, a depender da empresa, a cerca de 0,75% ao ano (ou 14,99% em 20 anos). Além disso, ele lembra que as parcelas e o crédito do consórcio são atualizados anualmente pela inflação, que, nos últimos 12 meses, foi de 4,42%, de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que ajuda a preservar o poder de compra dos consorciados contemplados.

Com isso, afirma ele, o custo total de um plano de consórcio fica em cerca 5,17% ao ano, menos da metade do custo de um financiamento bancário. Outra diferença significativa é que, enquanto o financiamento utiliza juros compostos (juros sobre juros), o consórcio adota a taxa simples. “Isso ajuda a substituir uma dívida mais cara por uma mais barata. Essa estratégia é particularmente vantajosa para quem tem financiamentos pós-fixados, que são impactados pelo aumento da Selic”, pontua.

Consórcio para saldar dívidas e construir patrimônio com imóveis

O fundador e CEO da Turn2C, Bruno de Lima Pinheiro, diz que outra vantagem do consórcio é que, ao assumir um compromisso fixo, o consorciado evita gastar o valor em outras despesas e, quando contemplado, ele escolhe utilizar a carta de crédito para quitar dívidas com juros altos, como financiamentos de veículos e imóveis, evitando assim o acúmulo de novos encargos. Uma prática que vem ganhando espaço no mercado, diz ele, é a compra imediata do bem desejado por meio de um financiamento, juntamente com a adesão a um consórcio.

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Dessa forma, quando contemplado, segundo Pinheiro, o consorciado pode usar o recurso para saldar a dívida do financiamento, que geralmente possui taxas de juros mais elevadas. “Os consorciados estão transformando a maneira como gerenciam suas finanças pessoais. Isso promove uma cultura de planejamento, poupança e consumo consciente”, analisa.

Na mesma linha de pensamento de Silva e Pinheiro, Lucindo diz que o consórcio permite ao consorciado acessar um valor de crédito mais alto, dentro de um orçamento compatível com sua renda, facilitando a construção de patrimônio. Uma estratégia comum para a aquisição de patrimônio por meio do consórcio citada por ele envolve a locação de imóveis adquiridos.

Após ser contemplado, o consorciado pode comprar um imóvel e colocá-lo para aluguel. A receita gerada pela locação pode cobrir as parcelas do consórcio, fazendo com que o inquilino contribua efetivamente para o pagamento do bem. Dessa forma, ensina Lucindo, o consorciado pode iniciar novos consórcios para ampliar seu portfólio imobiliário, criando um ciclo de construção patrimonial.

Revenda da carta de crédito

Outra estratégia utilizada é a revenda da carta de crédito. Segundo ele, quando o consorciado é contemplado, ele pode optar por revender a carta de crédito com um ágio, atendendo à demanda de pessoas que buscam adquirir imóveis ou veículos de forma imediata, sem altas taxas de juros. Com isso, a carta de crédito contemplada se torna um ativo valioso, gerando lucro ao consorciado. “Essa prática pode gerar lucro, pois o consorciado contempla a carta de crédito, adquirindo o poder de negociação com crédito imediato, o que é atrativo para quem deseja adquirir um bem de forma rápida e sem os trâmites de um financiamento tradicional”, explica.

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Conforme o diretor de consórcio da Rodobens, Sebastião Cirelli, brasileiros que se mudam para o exterior também podem se beneficiar do consórcio, utilizando-o para adquirir imóveis e aproveitar a valorização do câmbio, especialmente em países onde a moeda local se mostra mais forte que o real.

À medida que as propriedades, como casas ou salões comerciais, são alugadas, os valores recebidos podem cobrir as parcelas do consórcio a ponto até de excedê-las. Essa receita extra, diz Cirelli, pode ser investida em novas cotas, ampliando ainda mais o patrimônio. Com o tempo, ao serem contempladas as cotas, o consorciado aumenta sua receita passiva, que pode servir como uma importante fonte de sustento na aposentadoria. Quando a atividade profissional diminui, esses imóveis que geram renda passiva podem se tornar a principal base financeira do consorciado, garantindo estabilidade em um futuro incerto.

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Hudson Pereira, sócio da One Investimentos, diz que essas facilidades do consórcio são possíveis graças à sua estrutura associativa. “Mas é importante ressaltar que não há garantia sobre o momento da liberação do crédito, uma vez que isso depende da contemplação. Por essa razão, o consórcio é recomendado como uma ferramenta estratégica de planejamento”, diz.

Como participar de um consórcio?

  • Há várias maneiras de ingressar em um consórcio. Especialistas apontam três opções: participar de um novo grupo, de um grupo já em andamento – frequentemente o mais procurado – ou adquirir cotas de outros consorciados. Quanto maior o número de participantes no grupo, mais contemplações devem ocorrer. Um grupo em formação tem um prazo de até 90 dias para reunir os recursos necessários antes de iniciar as contemplações.
  • Antes de se inscrever em um consórcio, é fundamental realizar um planejamento financeiro cuidadoso e simular os valores das parcelas, assegurando que o contrato não vá comprometer o orçamento pessoal e familiar. A confiança na administradora do consórcio precisa ser considerado – o interessado pode consultar se a administradora está autorizada pelo Banco Central por meio do site da instituição.
  • Outra recomendação dos especialistas consiste em consultar o ranking de reclamações do Banco Central e verificar a posição da administradora antes de decidir se vai contratar um consórcio para adquirir imóveis. É importante analisar se as reclamações foram atendidas e qual é o tempo de resposta ao cliente.

Consórcio, financiamento ou investimento em ativos?

O sócio da Performa Ideias, Vitor Miziara, assim como Pereira, concorda que o consórcio se apresenta como uma alternativa positiva para quem não tem urgência na aquisição de um imóvel. Ao ser contemplado por sorteio, o consorciado pode alavancar seu patrimônio porque, com parcelas mensais mais baixas, ele obtém o direito de comprar um imóvel de valor muito superior ao montante que investe no consórcio.

Em contraste, no financiamento tradicional, o comprador geralmente precisa pagar uma entrada de cerca de 20% do valor do imóvel e arcar com taxas e parcelas mais elevadas desde o início. Embora isso permita a ocupação imediata do imóvel e evite o custo de aluguel, essa rapidez, segundo Miziara, pode comprometer a saúde financeira do comprador no longo prazo.

Quando se compara o consórcio com investimentos em renda fixa ou variável, segundo ele, a diferença de abordagem se torna evidente. “Os investimentos em renda fixa, por exemplo, são mais voltados para a acumulação de recursos ao longo do tempo, oferecendo remuneração ao investidor. Por outro lado, no consórcio, há a questão da dependência do sorteio para a contemplação e as taxas embutidas podem impactar o retorno financeiro. Portanto, essa modalidade de financiamento pode ser menos atrativa se o consorciado não contar com a sorte ou não tiver um planejamento financeiro adequado”, compara.

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A decisão de optar por consórcios, financiamentos ou investimentos em ativos deve ser guiada pelas circunstâncias e pelos objetivos individuais de cada pessoa, orientam os especialistas. Aqueles que visam um crescimento patrimonial gradual, sem pressa na aquisição de um imóvel, podem encontrar no consórcio uma alternativa viável. Já os que buscam resolver uma necessidade imediata de moradia ou estão focados em acumular patrimônio de forma mais rápida podem se beneficiar mais do financiamento ou de outras formas de investimento.

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