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- Na onda das criptomoedas e NFTs, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou o seu próprio fan-token em 2021, o Brazil National Football Team Fan Token (BFT)
- No entanto, a CBF entrou para a lista dos que tomaram um calote
- “O referido acordo de patrocínio foi encerrado em outubro de 2022 em virtude da inadimplência da referida empresa com a entidade, conforme já amplamente noticiado”, declarou a confederação
Na onda das criptomoedas e NFTs, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou o seu próprio fan-token em 2021, o Brazil National Football Team Fan Token (BFT), em parceria com a companhia Bitci. No entanto, a CBF entrou para a lista das vítimas de calote com criptoativos.
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Com toda a animação com a seleção brasileira e a Copa do Mundo do Qatar se aproximando, o BFT foi um sucesso. Cerca de 30 milhões de ativos digitais foram vendidos após 20 minutos da liberação do token, segundo divulgado pela CBF, totalizando cerca de R$ 90 milhões.
Mas esse período de festa durou pouco e com uma derrota amarga na Copa do Mundo e o derretimento do mercado de criptomoedas em 2022, o BFT teve um final parecido. Hoje, o token está cotado a US$ 0,05, enquanto seu preço máximo atingiu US$ 1,53.
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Na parceria, para mais da confecção do token, a Seleção Brasileira estampou o logotipo da empresa no site, no backdrop de sala de coletivas de imprensa e em outros locais. O negócio se estendia às seleções de futebol masculina e feminina, além das seleções Sub-20, Sub-17 e Sub-15.
Na esteira da queda de mais de 95% de seu valor, a Bitci ainda deixou a CBF com uma dívida “considerável”. Em nota enviada ao E-Investidor, a confederação comunicou: “O referido acordo de patrocínio foi encerrado em outubro de 2022 em virtude da inadimplência da referida empresa com a entidade, conforme já amplamente noticiado.” A CBF se recusou a informar a quantia envolvida na dívida da Bitci.
A CBF afirma, ainda, que tentou “de forma reiterada”, manter a parceria. “No entanto, em decorrência do descumprimento contumaz da Bitci e após o envio de sucessivas notificações, a CBF foi compelida a rescindir o contrato e a buscar o ressarcimento dos prejuízos causados pela empresa”, completou a confederação.
Circulação de BFT
Por mais que a relação contratual entre a Bitci e a CBF tenha sido terminada, os tokens BFT seguem sendo comercializados e controlados pela empresa de criptomoedas. De acordo com dados da Crypto.com, o BFT tem um valor de capitalização de mercado de US$ 1,66 milhão.
A CBF reitera que a Bitci não tem direitos sobre nenhuma marca ou propriedade intelectual da confederação. “Ao notificar a Bitci, a CBF reiterou que, a partir do término contratual, a empresa não estava autorizada a utilizar nenhuma marca ou propriedade intelectual da CBF e protocolou um procedimento arbitral contra a Bitci, perante o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA)”, informou a confederação, na nota.
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