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- O projeto leva a tão falada disrupção cripto para a área de conexão de internet: A Illios vai ampliar o acesso à rede Helium, que leva internet de longo alcance sem intermediários e remunera os usuários com criptoativos
- Na prática, qualquer pessoa ou empresa que adquirir um ponto de acesso pode prover a rede, que é ideal para serviços de IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês) como coleta de dados, além de monitoramento de cadeias de produção, meteorologia ou serviços públicos. Ao final, o proprietário dos pontos recebe tokens HNT, criptomoeda criada pela Helium, por tornar a rede possível
Aramis Merki II – A gestora de venture capital Fuse Capital foi criada há um ano e meio com o foco em buscar investimentos em tecnologias disruptivas. Este objetivo levou em direção ao universo cripto e ao blockchain, que já é uma realidade na inovação de negócios financeiros e pode revolucionar também outros modelos de negócios.
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“Tem uma discussão enorme sobre os ativos, como bitcoin, ethereum, solana, mas acaba passando despercebido é o potencial de transformação nos negócios com a descentralização”, disse Dan Yamamura, sócio da Fuse, ao Broadcast.
A Fuse já realizou três investimentos na tese cripto: o primeiro foi na Hashdex, gestora especializada em fundos com a temática. Outros foram na mineradora de bitcoin Arthur Mining, que usa fontes de energia de baixo custo e sustentáveis, e na Credix, um marketplace de crédito para fintechs.
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O quarto aporte na área foi anunciado nesta quinta-feira (20), na recém-criada startup Illios, e que também tem participação da Transfero. O projeto dos sócios Lucio Netto e Gustavo Nascimento leva a tão falada disrupção cripto para a área de conexão de internet: A Illios vai ampliar o acesso à rede Helium, que leva internet de longo alcance sem intermediários e remunera os usuários com criptoativos.
Na prática, qualquer pessoa ou empresa que adquirir um ponto de acesso pode prover a rede, que é ideal para serviços de IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês) como coleta de dados, além de monitoramento de cadeias de produção, meteorologia ou serviços públicos. Ao final, o proprietário dos pontos recebe tokens HNT, criptomoeda criada pela Helium, por tornar a rede possível.
Os criadores da Illios já oferecem soluções de IoT através de outra empresa, a Phygitall. Entre os cases da Phygitall estão projetos desenvolvidos para a Marinha do Brasil, a Embraer, a Gerdau e a Ambev. “A indústria 4.0 tem sinergia com a rede, que pode fornecer conexão para dispositivos que rastreiam empilhadeiras, veículos e pessoas ou sensores de coleta de dados”, diz Netto.
O investimento de US$ 800 mil será usado na primeira fase do plano que a Fuse tem em conjunto com a startup. O capital foi levantado para viabilizar a construção do protótipo para aprovação na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e para validação na rede Helium, e também para a produção de mil hotspots (pontos de acesso). “Os investidores nessa fase são os donos desses hotspots e recebem a remuneração em cripto”, explica Yamamura.
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A segunda fase será a de produzir os aparelhos para vender a clientes finais. Há uma demanda global por equipamentos licenciados para a rede, afirmam os sócios da Illios, que não descartam expandir a produção para atendê-la. Mas no atual estágio, explica Ymamura, a solução não está tanto no hardware, mas na prestação do serviço de implantação e gestão das redes. Na parte financeira, a startup também fará a ponte para que o retorno em cripto chegue de forma palpável aos clientes.