- Dois terços dos diretores e comissários de bolsas de criptomoedas devem ser indonésios que vivem no país
- “Dessa forma, pelo menos podemos impedi-los de fugir do país caso surja algum problema”, afirmou Didid Noordiatmoko
- O governo está tornando as normas mais restritivas conforme as autoridades na Ásia se esforçam para que os criadores de criptomoedas cooperem com as investigações
A Indonésia exigirá que as exchanges de criptomoedas no país sejam lideradas em sua maior parte por indonésios, à medida que torna mais rígidas as leis para proteger os consumidores.
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Pelo menos dois terços dos diretores e comissários de bolsas de criptomoedas devem ser indonésios que vivem no país, disseram funcionários do ministério do Comércio e da agência reguladora de negociação de futuros de commodities em uma audiência parlamentar em Jacarta.
“Dessa forma, pelo menos podemos impedi-los de fugir do país caso surja algum problema”, afirmou o chefe interino da agência, Didid Noordiatmoko. Ele não disse quando a mudança na regulamentação seria promulgada.
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O governo está tornando as normas mais restritivas conforme as autoridades na Ásia se esforçam para que os criadores de criptomoedas cooperem com as investigações. Por exemplo, Do Kwon, cofundador do ecossistema Terraform Labs, que está no centro da queda para quase zero da criptomoeda que chegou a valer US$ 60 bilhões, deixou Cingapura enquanto os promotores sul-coreanos solicitavam ajuda da Interpol para prendê-lo.
O ministro adjunto do comércio da Indonésia, Jerry Sambuaga, detalhou outras alterações planejadas para a lei:
— A exigência de capital mínimo para as exchanges será gradualmente duplicada para 100 bilhões de rupias, de acordo com o crescimento delas.
— As exchanges serão proibidas de reinvestir em ativos de criptomoedas.
— O dinheiro dos usuários deve ser mantido em contas bancárias de terceiros.
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Tradução de Romina Cácia