

A Méliuz (CASH3) decidiu seguir os passos da empresa de software Strategy (antiga MicroStrategy), que possui sede nos Estados Unidos (EUA), ao anunciar a sua primeira adoção de bitcoin (BTC) como nova estratégia de sua tesouraria. Em fato relevante, divulgado nesta quinta-feira (6), a empresa de cashback aprovou a aplicação de até 10% do seu caixa total em BTC com objetivo de retornos no longo prazo.
“A Administração da Companhia acredita que a estratégia de tesouraria focada na reserva de bitcoin tem potencial importante para a maximização de valor para a companhia e para seus acionistas”, informou a Méliuz ao mercado. A aquisição custou à empresa cerca de US$ 4,1 milhões (equivalente a R$ 23,6 milhões com a cotação atual) para a compra de 45,72 bitcoins que foram comprados a um preço médio de US$ 90,2 mil.
A companhia ainda criou um comitê estratégico voltado para o ativo digital que será responsável por analisar a viabilidade de novos investimentos, operacionalização das compras e apoio na criação de diretrizes e governaças voltadas para o BTC. A estratégia da Méliuz (CASH3) segue os mesmos passos da Strategy que ganhou notoriedade no mercado por ser uma das maiores investidores institucionais de cripto. Em janeiro, a empresa de software comunicou ao mercado a compra de 10.107 BTCs que resultou em um investimento de US$ 1,1 bilhão.
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Já a sua última aquisição aconteceu no dia 24 de fevereiro, quando desembolsou quase US$ 2 bilhões ao comprar 20.456 unidades do ativo digital. Com esse aporte, a empresa de software detém, até o momento, mais de 499 mil unidades do BTC que equivale a um valor superior a US$ 47 bilhões.
Em 2025, as ações da Méliuz (CASH3) acumulam uma valorização de 20%, até o momento. Já o bitcoin opera com uma perda de 0,40% nas últimas 24h, sendo negociado a US$ 89,9 mil, de acordo com os dados da CoinMarketCap.