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Educação Financeira

Entenda se o CDI a 200% é realmente um bom investimento

100% do CDI teve retorno nominal de 2,76%, já o real foi negativo em 1,68%, em 2020

Por Mateus Apud

04/02/2021 | 8:14 Atualização: 05/02/2021 | 15:39

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é a taxa que os bancos e instituições financeiras utilizam para emprestar recursos entre si de um dia para o outro. Apesar de não ser um título acessível para o investidor pessoa física, o CDI tornou-se uma referência para o restante do mercado financeiro, principalmente como base para a rentabilidade das aplicações de renda fixa.

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É muito comum encontrar produtos como CDBs, Debêntures, LCIs e LCAs, oferecendo um rendimento porcentual da taxa, como 90%, 100%, 105% ou até mesmo mais de 200% do CDI.

Um retorno de 100% do CDI significa dizer que o investidor terá retorno equivalente à taxa média integral dos empréstimos realizados entre os bancos em todos os dias do ano. Em 2020, essa taxa encerrou o ano em 2,76%, segundo dados da Economatica.

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Uma aplicação que promete retorno de 90% do CDI, por exemplo, rende 90% de 2,76%, ou seja, 2,48%. Um investimento que rende 105% do CDI entrega 105% de 2,76%, e assim por diante. Dessa forma, mesmo que a porcentagem do CDI seja de números altos, que aparentam grandes retornos, elas dependem essencialmente de quanto é o CDI hoje.

Atualmente, o CDI está nos menores patamares já registrados. Portanto, o rendimento nominal das aplicações que o seguem é igualmente baixo.

Além disso, em muitos casos os retornos reais podem até ser negativos. Isso porque para descobrir o  retorno de uma aplicação deve ser descontada a inflação. Segundo a Economatica, a rentabilidade real de um investimento que entrega 100% do CDI foi negativa em 1,68% em 2020.

Ou seja, mesmo que o montante aplicado tenha rendido um certo valor, ele foi inferior ao da inflação e o investidor viu seu poder de compra diminuir em vez de aumentar.

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Quem investiu R$ 1 mil no início de 2020, por exemplo, tinha R$ 1.027,60 no último dia de dezembro em um investimento com base no 100% do CDI. O mesmo R$ 1 mil ajustado pela inflação, no entanto, seria R$ 1.045,20 no fim do ano.

A rentabilidade do CDI só volta a ficar positiva quando o retorno do investimento chega aos 200% da taxa. No ano passado, uma aplicação nesse patamar teve retorno nominal de 5,59%, com retorno real de 1,03%.

“O investidor precisa virar a chave e entender que o CDI não vale a mesma coisa já há alguns anos. Antes, 100% era um bom rendimento, hoje é negativo e 200% já não é quase nada”, diz Simone Albertoni, analista de produtos de renda fixa da Ágora Investimentos.

Além disso, Albertoni ressalta que esses retornos podem ser ainda piores do que os apresentados. Afinal, algumas das aplicações de renda fixa estão sujeitas ao desconto do Imposto de Renda (IR).

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Os CDBs, por exemplo, têm dedução no lucro que pode variar de 22,5% a 15% dependendo do tempo em que o valor ficou investido. “Também há as taxas cobradas pelas corretoras”, completa a analista da Ágora.

CDI caminha lado a lado com a Selic

A rentabilidade do CDI atualmente é baixa pois ela caminha muito próxima à Selic. Os próprios empréstimos entre os bancos consideram a taxa básica de juros brasileira como referência.

Então, mesmo que as taxas não sejam idênticas, o CDI sempre segue a mesma direção da Selic, que hoje está em 2% ao ano.

Dessa forma, para que o CDI volte a subir, a Selic deve ser elevada primeiro, algo que só deve acontecer mais perto do fim de 2021, de acordo com a expectativa do mercado. Segundo o último Boletim Focus, a perspectiva é de que a taxa básica de juros brasileira encerre o ano a 3,50% ao ano.

Porém, a alta não será suficiente para deixar a renda fixa mais atrativa, uma vez que a inflação esperada para 2021 também é de 3,50%. “100% do CDI deve continuar negativo no final deste ano”, diz Mauro Morelli, estrategista da Davos Investimentos.

Como fugir do CDI

Neste cenário desenhado para o CDI, o conselho dos especialistas é diversificar. “Não faz sentido manter uma aplicação para perder dinheiro. Há alternativas de remuneração no mercado bem melhores do que 200% do CDI”, afirma Albertoni, da Ágora.

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Entre os produtos citados que podem substituir diretamente as aplicações atreladas ao CDI há as aplicações indexadas à inflação. Além de ajustarem pelo IPCA, elas pagam mais algum porcentual de rentabilidade. “Os riscos são maiores, mas os retornos compensam, principalmente para quem não tem necessidade de usar o dinheiro no curto prazo”, ressalta Morelli, da Davos.

Reserva de emergência

Os investidores devem, aos poucos e respeitando seu perfil de risco, apostar em outros produtos, como fundos de investimentos e até mesmo renda variável. “Isso não significa que o CDI tem que ser abandonado por completo, ele é bom para reserva de emergência, por exemplo. Mas para maiores rentabilidades o investidor deve diversificar”, diz a analista da Ágora.

Segundo os especialistas, o CDI ainda é indicado como reserva de emergência, pois o objetivo desta aplicação não é ter boa rentabilidade e sim ser segura e ter rápida disponibilidade. “Dentre os produtos de renda fixa que oferecem isso, os CDBs são os mais rentáveis”, diz Albertoni.

A analista reforça que existem diversos CDBs que rendem 200% do CDI nas prateleiras de investimentos. Contudo, a performance é baixa e o retorno real é negativo em -0,41%, considerando inflação de 4,23% em 2020. Já a poupança, por exemplo, que é uma das principais alocações para a reserva de emergência do brasileiro, teve rentabilidade real negativa de 2,71% em 2020.

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