Casos envolvendo golpes na contratação de um seguro têm sido frequentemente noticiados no Brasil. Dessa forma, vale ficar atento a várias informações antes de fechar um contrato ou pagar qualquer valor referente à operação.
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Nessa hora, o site da Superintendência de Seguros Privados (Susep) se mostra um grande aliado, reunindo dados sobre corretores e seguradoras.
Recentemente, a jornalista Giuliana Morrone relatou pelas redes sociais que foi vítima de um golpe por mais de 10 anos envolvendo uma falsa corretora de seguro de carro. Ela chegou até a “profissional” por indicação do primo e só muito tempo depois descobriu que a pessoa enviava boletos falsos, contando com um esquema de motoboys para resolver apenas pequenos incidentes. Quando alguém precisava do seguro para algo mais grave, não tinha suporte.
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Na última sexta-feira (12), a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu três pessoas suspeitas de aplicar o golpe do boleto falso a usuários de um plano de saúde. Os estelionatários falsificaram um site que usava o mesmo nome de uma grande companhia e chegaram a roubar mais de R$ 4 milhões de suas vítimas em um ano.
Para evitar esse tipo de situação, é necessário sempre conferir se o corretor de seguros e a seguradora são licenciados pela Susep. Neste link, o usuário pode consultar se um CPF ou CNPJ está cadastrado como corretor na entidade, checando também o tipo de produto com o qual ele está autorizado a trabalhar. Já nesta página, é possível pesquisar a situação da seguradora, digitando o nome da empresa e o estado onde ela atua.
Além disso, a Susep também disponibiliza uma consulta para confirmar se o produto oferecido pela companhia está registrado no órgão. Neste site, basta digitar o número do processo informado em qualquer um dos documentos contratuais (apólice, certificado, bilhete, proposta, título de capitalização, condições gerais ou outro documento) para conferir as informações.
Outra dica é conferir a veracidade do site da empresa antes de fechar qualquer contrato ou realizar algum pagamento. Imagens de baixa qualidade e erros gramaticais podem ser um indicativo de fraude. Ao olhar para a URL (endereço do site na internet), deve aparecer um símbolo de cadeado ao lado esquerdo, assim como o protocolo “https” antes do “www”. O “S” no final significa que existe uma criptografia no fluxo de informações transacionadas pela página.
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Também é preciso desconfiar de links recebidos via WhatsApp, SMS ou e-mail que ofereçam algo muito vantajoso ou despertem sensação de urgência para a contratação do seguro.
O segurado deve ainda se certificar de que vai receber a apólice, documento que representa a formalização das condições, cláusulas e coberturas que ele tem direito a receber. Com o documento em mãos, ele precisa conferir os termos do contrato, averiguando quais documentos será necessário apresentar para ser atendido pela cobertura do seguro. Mais informações sobre esse documento podem ser consultadas aqui.