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Educação Financeira

Selic: Como a taxa é calculada e por que ela influencia seus investimentos

Veja o valor atual da taxa, como funciona o cálculo e o que significam as quedas consecutivas de seu valor

Por Isaac de Oliveira

17/06/2020 | 13:40 Atualização: 30/12/2020 | 10:20

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir a Taxa Selic pela 9ª vez consecutiva na reunião de 5 de agosto. O juro básico da economia brasileira passou de 2,25% para 2% ao ano, um novo piso histórico. A decisão confirmou as projeções de economistas do mercado financeiro, que previam um corte de 0,25 ponto porcentual. Mas, afinal, no que consiste a Selic, e como ela pode impactar nos rendimentos de investidores? O E-investidor responde a seguir as principais dúvidas acerca deste indicador.

Leia mais:
  • Entenda a possibilidade de queda forte da Taxa Selic
  • Opções de investimento com o corte da Selic para 2,25%
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O que é a taxa Selic e de onde vem o nome

O nome Selic é a sigla de Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, no qual o Banco Central opera diariamente na emissão, compra e venda de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Na prática, ela é a taxa básica de juros do Brasil. Portanto, influencia as demais taxas de juros cobradas no País. Lembrando que o juro é um valor pago para quem empresta recursos (emprestador). Por exemplo, quem aluga um imóvel ou um carro cobra um valor por não utilizar aquele espaço/item em determinado tempo. Com o dinheiro é a mesma coisa. O tomador do empréstimo paga um valor percentual, um “prêmio”, ao emprestador (banco, financeira, etc.), que abriu mão de utilizar o recurso disponível para outra finalidade naquele período.

Qual é a função da taxa? Como é calculada?

A Selic é o principal instrumento de política monetária do Banco Central para controlar a inflação. Por exemplo, quando a Selic sobe, os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos dos bancos (públicos e privados), cheques e cartão de crédito ficam mais altos, com o objetivo de desestimular o consumo da população e, assim, reduzir a inflação. A regra também vale ao contrário, quando o BC reduz os juros para diminuir a inflação e estimular o consumo. Desde 1996, a taxa é revista em reuniões periódicas – atualmente a cada 45 dias -, realizadas a portas fechadas no Comitê de Política Monetária do Banco Central. Para o cálculo, o comitê considera fatores como inflação, taxa de câmbio, importações e exportações, e a atividade e a perspectiva de crescimento econômico do País.

Qual é a diferença entre Selic Meta e Selic Over?

A Taxa Selic Over é a taxa de juros praticada pelos bancos em empréstimos entre si, usando os papéis do Tesouro como garantia. Já a Taxa Selic Meta é a estipulada pelo Copom em suas reuniões periódicas ou extraordinárias.

Qual é a taxa Selic hoje?

O valor atual da Selic é de 2% ao ano, definido no dia 5 de agosto, quando o Copom decidiu por unanimidade reduzir a Selic em 0,25 ponto porcentual. Este foi o oitavo corte consecutivo da taxa no atual ciclo, após um período de 16 meses de estabilidade, levando a Selic ao menor patamar da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996. Nesse patamar, especialistas dizem que não há mais espaço para mais reduções – mas o próprio Copom deixou a porta entreaberta para algum eventual novo corte, ainda que menor, caso entenda necessário intensificar os estímulos à economia.

Veja a taxa Selic mensal e acumulada

A taxa Selic, definida pelo Copom, é uma meta anual, como os atuais 3%. No entanto, mensalmente a taxa básica de juros varia devido às mudanças no índice de inflação (IPCA). Desse modo, além da meta da Selic anual, há também as taxas mensais e a acumulada ao ano, que basicamente consiste na soma das taxas mensais da Selic naquele ano. Veja o acumulado neste ano e no ano passado: 2019 Janeiro – 0,54% Fevereiro – 0,49% Março – 0,47% Abril – 0,52% Maio – 0,54% Junho – 0,47% Julho – 0,57% Agosto – 0,50% Setembro – 0,46% Outubro – 0,48% Novembro – 0,38% Dezembro – 0,37% Acumulado – 5,79% 2020 Janeiro – 0,54% Fevereiro – 0,49% Março – 0,47% Abril – 0,52% Maio – 0,54% Acumulado – 1,53%

Quais tipos de investimentos são afetados pela taxa? Onde investir com a Selic baixa?

A Selic influencia todos os tipos investimentos. Em alguns casos, como na renda fixa, essa influência pode ser direta, uma vez que a taxa básica de juros é usada para calcular a remuneração da aplicação. Já com a renda variável, a repercussão da Selic é indireta, uma vez que os efeitos dos juros na economia tornam alguns ativos financeiros mais ou menos interessantes. Os ganhos da poupança são calculados com base na taxa de juros básica do país. Desde 2012, uma regra define que se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança é de 6,17% ao ano – ou 0,5% ao mês – mais Taxa Referencial (TR). Mas se a Selic estiver igual ou menor que 8,5% ao ano, a poupança terá rendimento equivalente a 70% da taxa básica de juros acrescidos da TR. Para especialistas, a poupança não é das melhores opções porque, em ambos os cenários, o rendimento fica limitado à Selic. Investimentos de renda fixa também usam a Selic para pagamento de juros, por exemplo, títulos públicos como o Tesouro Selic. Os títulos privados, como CDBs e LCIs pós-fixados, costumam se basear no Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que acompanha a Selic bem de perto. Pode-se pensar que se a taxa de juros está alta, os rendimentos na renda fixa serão maiores. Mas é preciso considerar o juro real, que é a diferença entre os juros pagos e a inflação no período, para saber qual será o rendimento real da aplicação. Se a Selic estiver baixa, os rendimentos na renda fixa serão menores. Uma alternativa é escolher títulos de prazo mais longo, sejam eles públicos ou privados.

A Selic também afeta investimentos de renda variável?

A relação da Selic com o mercado de ações e os fundos imobiliários não acontece de forma direta. O resultado desses investimentos depende, em grande parte, do desempenho das empresas e do mercado imobiliário. A influência da Selic na renda variável se dá porque o desempenho da economia como um todo repercute no desempenho das empresas, como demanda de produtos, lucro das companhias, preços dos aluguéis, entre muitos outros fatores. Por conta disso, as ações podem crescer ou diminuir, trazendo ganhos ou perdas na carteira de investimentos. Se a renda fixa fica menos atraente, investidores pode correr para a bolsa. E com o aumento da demanda por ações, o preço dos papéis das empresas tende a subir. O mesmo para fundos imobiliários, uma vez que uma boa atividade econômica no País propicia o pagamento de aluguéis administrados pelos fundos. Em contrapartida, a bolsa pode sofrer indiretamente com uma alta da Selic, pois os negócios de empresas e fundos podem ser impactados com um freio da economia e debandada de investidores para a renda fixa, desvalorizando as ações.

Há quanto tempo a Selic está em queda? Por que isso ocorre e o que muda com isso?

A Selic sofreu o sétimo corte consecutivo em 5 de agosto, quando baixou de 2,25% para 2% ao ano. Esses cortes são feitos em função principalmente das projeções e expectativas de inflação feitas pelo próprio BC, que variam ao longo do tempo. No final do ano passado, por exemplo, a inflação havia subido devido às altas da carne e do dólar. Mais recentemente, ela passou a cair mais que o previsto por causa das interrupções da produção e do consumo provocadas pela pandemia de covid-19.

Quando a Selic pode voltar a subir?

Não se sabe quando a Selic poderá subir novamente. Na reunião do Copom em 5 de agosto, quando houve corte de 2,25% para os atuais 2%, o Copom explicou que pretendia manter a política monetária estimulativa (com juros baixos) por bastante tempo; para mudar essa postura, ele precisa ver uma mudança nas expectativas e projeções de inflação que seja suficiente para isso. Assim, a Selic poderá subir se indicadores como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, caminharem nesse sentido. Para 2020, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu meta de inflação de 4%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Desse modo, o IPCA não poderá superar 5,5% neste ano nem ficar abaixo de 2,5%. A meta para 2021 foi fixada em 3,75% e em 2022 em 3,50%, ambos com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

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