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Investimentos

Na crise, brasileiro busca reserva de emergência, liquidez diária e risco baixo

Nos meses mais tensos, investidor aportou recursos em CDBs, poupança, Tesouro Direto e aproveitou oportunidades em ações

Por Ernani Fagundes

13/07/2020 | 11:00 Atualização: 13/07/2020 | 11:42

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Pouco mais de quatro meses e meio se passaram desde a quarta-feira de cinzas, dia 26 de fevereiro, quando na volta do Carnaval no Brasil, o Ibovespa caiu 7% para 105.718 pontos por causa do primeiro solavanco da pandemia do novo coronavírus. Pouco antes desse tombo, enquanto o brasileiro na folia pensava que a doença ainda estava na China, a covid-19 já havia se espalhado por Itália, Espanha e França e dava os primeiros sinais de que provocaria uma crise sem precedentes em todo o mundo.

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Se na fase mais turbulenta, entre março e maio, a principal opção foi guardar o dinheiro em conta corrente no certificado de depósito bancário (CDB), na poupança e em menor grau no Tesouro Selic, desde maio as ações voltaram ao radar, e o Ibovespa já rompeu a barreira dos 100 mil pontos novamente. A virada veio com os programas de estímulos fiscais e monetários em todo o mundo e o início do processo de reabertura das atividades no Brasil e nas principais economias.

Segundo um levantamento do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGVcef) em parceria com a Toluna Brasil, com 806 respondentes, 42% dos consultados resgataram de investimentos. Destes, 60% responderam que sacaram da caderneta de poupança, 15% retiraram de fundos de renda fixa e DI, 12% de papéis de renda fixa bancária (CDBs, LCIs e LCAs) e somente 8% venderam suas ações.

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“Este último número surpreende já que na crise as ações foram o ativo que mais sofreu. Esperávamos um número maior”, diz Claudia Emiko Yoshinaga, coordenadora do FGVcef. Ela ressalta, porém, que a grande maioria dos respondentes resgatou até 50% do que tinha investido e que 15% resgataram a totalidade ou quase tudo.

Já para uma parcela de maior renda (4,4% da amostra), o resgate de aplicações tradicionais foi para aproveitar oportunidades. Em outras palavras, teve quem retirou do fundo DI e da poupança para aportar em ações, dado que os preços desses ativos estavam mais baixos entre março e maio.

“Com o juro baixo, quem tem algum fôlego financeiro acaba migrando para aplicações de maior risco. Na pandemia, o número de CPFs cadastrados na B3 aumentou”, observa Yoshinaga.

A especialista afirma que a pandemia de fato mudou o comportamento financeiro das famílias. “Durante a quarentena, com as pessoas em casa, muito se discutiu sobre a importância de uma reserva de emergência”, avalia.

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Ela tem razão. A reserva financeira fez falta para muita gente. De acordo com o levantamento da FGVcef, 64% perderam renda durante a crise. “O mais preocupante é que 10,3% disseram não ter nenhuma reserva financeira para resgatar”, diz Yoshinaga.

Ao mesmo tempo, ela observa que 36% não tiveram perda de renda com a pandemia. “Uma parcela da população com renda mais elevada que está em home-office deixou de gastar com viagens, lazer e restaurantes e está economizando dinheiro”, afirma.

Ou seja, houve um efeito da restrição de circulação das pessoas durante o período de quarentena com a consequente redução do consumo. Além dos que resgataram de investimentos, 56% dos consultados não tomaram crédito no período, o que impediu um aumento da dívida.

Os investimentos preferidos na crise

Dados do Banco Central (BC), da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), da B3 e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) confirmam respectivamente o interesse maior de pessoas físicas em: poupança, Tesouro Direto, ações, fundos de ações, multimercados, CDBs e LCAs no primeiro semestre do ano.

A poupança teve forte captação líquida em abril (R$ 30,4 bilhões), maio (R$ 37,2 bilhões) e junho (R$ 20,5 bilhões) acumulando R$ 84,4 bilhões no primeiro semestre, segundo o BC. O Tesouro Direto registrou a entrada de 1,39 milhão de novos cadastros até o final de maio, de acordo com a STN. No mesmo ritmo, a bolsa de valores (B3) ganhou 968 mil novos CPFs no primeiro semestre do ano para um total de 2,65 milhões de investidores pessoas físicas.

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Já a Anbima mostrou o acréscimo de 2 milhões de novas contas em fundos de investimentos, sendo 435 mil contas em fundos de ações. Em volume financeiro, embora a categoria renda fixa tenha registrado resgates de R$ 95,2 bilhões, os fundos de ações tiveram captação líquida de R$ 49,5 bilhões e os multimercados, aporte s de R$ 30,9 bilhões no primeiro semestre.

Por fim, a Anbima ainda relatou que o estoque de CDBs teve expansão líquida de R$ 412 bilhões no semestre, ao passo que as letras de crédito do agronegócio (LCAs) tiveram expansão líquida de R$ 5,9 bilhões no mesmo período.

“Aqui na Ágora, batemos recorde de captação com emissões bancárias (CDBs). Os investidores migraram para os papéis bancários por causa da segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e da liquidez diária”, conta Simone Albertoni, analista de produtos da Ágora Investimentos.

Sobre o atual momento, Simone avalia que os juros estão baixos, mas que ainda há espaço para a Selic recuar para 2% ao ano. “O mercado está bem dividido. Saíram dados positivos do comércio, mas com o dado negativo do setor de serviços, do impacto na atividade, há espaço para mais um corte residual de 0,25 ponto percentual na Selic”, diz.

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Mas ela ainda alerta para riscos no horizonte. “Lá fora, essa questão do coronavírus preocupa. É um ponto de cautela”, avisa. Nesse cenário, Simone afirma que o ambiente ainda é favorável para papéis prefixados de curto prazo e CDBs de diversos emissores com taxa pré.

Para Claudia Ramenzoni Izzo, head de assessoria de investimentos da RB Investimentos, a escolha do investidor pessoa física por CDBs e LCAs no primeiro semestre foi motivada pela busca por segurança. “CDBs e LCAs não são marcadas no mercado, ou seja, não oscilam de preço. Isso dá a sensação de conforto e de segurança para quem estava preocupado com a crise”, diz.

Na prática, a chamada renda fixa bancária, com suporte do FGC deu segurança para aquele aplicador que viu cota negativa em fundos de crédito privado e até em fundos DI nos piores momentos de tensão nos mercados em março e abril.

“O CDB foi opção mais fácil e segura para quem colocou o dinheiro na conta corrente pela liquidez diária. Mas uma parte dos investidores pesquisou por taxas melhores de outros emissores”, afirma a head da Ágora.

Fundos de investimentos como ‘grande surpresa’

Adalbero Cavalcanti, CEO da RB Investimentos, também confirma o crescimento do número de investidores na B3. “Aqui, na nossa plataforma, que é focada em investidores qualificados e profissionais, observamos, nesse período da covid-19, o aumento dos investidores em ações, fundos imobiliários e no Tesouro Direto”, diz.

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Na mesma linha, Vitor Baldi, diretor da CM Capital, diz que vê como “uma surpresa muito agradável” o aumento dos CPFs na bolsa de valores durante a pandemia. “A grande motivação foi a queda da Selic. Tivemos um crescimento de 150% no número de investidores só nesse ano. Na faixa de 25 a 39 anos, o destaque foi o aumento de mulheres, elas investem mais em produtos de renda fixa e fundos de investimentos”, afirma.

Mas para Baldi, há diferenças entre os dois trimestres iniciais do ano. “No primeiro trimestre, o crescimento das operações foi em fundos imobiliários. E no segundo trimestre, em ações. Porém, no ano, a grande surpresa foram os fundos de investimentos”, diz.

Em resumo, com o crescimento em vários segmentos de aplicações financeiras durante o período da pandemia, o que dá para afirmar é que a preocupação em formar uma reserva financeira veio para ficar.

“Para a maioria das pessoas, a prioridade é sobreviver nessa crise de saúde e econômica. Mas há uma preocupação efetiva em fazer um planejamento, poupar e investir”, conclui Claudia Yoshinaga, da FGVcef.

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