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Investimentos

Como a decisão do CMN sobre metas de inflação vai impactar o mercado?

Reunião do colegiado ocorreu nesta quinta-feira (29) e foi acompanhada de perto pelos investidores

Por Jenne Andrade

29/06/2023 | 19:07 Atualização: 30/06/2023 | 11:04

Fernando Haddad. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)
Fernando Haddad. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, em reunião desta quinta-feira (29), manter as metas de inflação para 2024, 2025 e 2026 em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual. A resolução tranquilizou o mercado, que temia mudanças no sistema – receio alimentado por declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no sentido de flexibilizar o modelo.

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Para definir o patamar da taxa Selic, o Banco Central (BC) utiliza como base justamente as metas de inflação. Em outras palavras, uma meta de inflação mais elevada, que é o desejo sinalizado por Lula, desembocaria em uma taxa Selic artificialmente menor.

Por isso, uma alteração nos parâmetros para inflação impactaria diretamente nas projeções para os juros do País e aumentaria as incertezas em relação ao cenário macroeconômico. Em última instância, todas as perspectivas para os rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa também seriam afetadas.

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“Sem dúvida foi a decisão mais prudente, por conta do contexto econômico. Uma mudança pressionaria os juros e inflação e geraria dúvidas no investidor estrangeiro e institucional”, afirma Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos. “Manter as metas foi um acerto, assim as ‘regras do jogo’ ficam mais claras a todos os participantes do mercado.”

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Essa também é a visão de Alexandre Lohmann, Estrategista Chefe da Constância Investimentos. “Apesar da melhora de cenário, as expectativas de longo prazo (2025 e 2026) ainda comportavam um risco de alteração da meta de inflação. A decisão de hoje deve levar a uma redução adicional nas expectativas de longo prazo, abrindo o caminho para cortes na Selic”, afirma.

No final, a alteração mais relevante apresentada pelo órgão do sistema financeiro nacional foi a adoção do modelo de “meta contínua” a partir de 2025, sem um prazo engessado para cumprimento das metas de inflação, em vez do atual “ano calendário”, de janeiro a dezembro. Essa mudança, entretanto, foi bem recebida.

“A maior janela temporal proposta pelo sistema de meta contínua pode ajudar a suavizar variações muito bruscas em nosso nível de crescimento, consequentemente comprometendo menos o nível de emprego e renda do País”, diz Matheus Pizzani, economista da CM Capital.

Cumprimento das metas de inflação

Agora, os investidores devem acompanhar se as metas de inflação serão, de fato, respeitadas. Gustavo Cruz, estrategista chefe da RB Investimentos, relembra que possivelmente haverão mudanças dentro da diretoria Banco Central nos próximos meses. A principal delas é a chegada de Gabriel Galípolo, indicado por Haddad ao BC.

“Provavelmente ele será o próximo presidente do Banco Central. Precisamos monitorar se teremos mais um momento parecido com o Alexandre Tombini, no mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, no qual, na verdade, só se focava no teto da meta de inflação”, ressalta Cruz.

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O CMN é composto pelos representantes de ministério da Fazenda, Planejamento e Banco Central. Portanto, a formação atual contempla Fernando Haddad (PT), Simone Tebet (MDB) e Roberto Campos Neto, presidente da autoridade monetária. Nesta quinta-feira, o Ibovespa fechou a sessão com uma alta de 1,46%, aos 118.382,65 pontos.

Leia a opinião dos analistas de mercado na íntegra:

Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos

“Foi sem dúvida a decisão mais prudente, por conta do contexto econômico, em que uma mudança agora na meta da inflação geraria uma instabilidade econômica e pressão sobre juros, inflação. Geraria também dúvida no investidor local, mas principalmente no investidor estrangeiro e institucional. Tudo isso traria muito mais instabilidade para a economia e para o País, do que traria pontos positivos.

Foi a decisão mais assertiva do que uma mudança na canetada. Ver essa trajetória ao longo do tempo é mais inteligente, até para que as regras do jogo sejam mais claras para todos os participantes do mercado.”

Igor Barenboim, sócio e economista-chefe da Reach Capital

“Essa notícia que o CMN decidiu manter a meta de inflação em 3%, com prazo contínuo, traz muito conforto. Se a inflação é 3% e a taxa de juro real, segundo o Banco Central, é de 4,5%, então a Selic de equilíbrio é em 7,5% ao ano. Ou seja, tem muita coisa para cair em relação aos 13,75% ao ano de hoje. Notícia positiva, que trará muito alento para o mercado.”

Marcos de Marchi, economista chefe Oriz partners

“A decisão já tinha sido telegrafada e não apresentou surpresa alguma para os agentes de mercado. Contudo, ao tirar esse assunto da frente, abre espaço para observarmos novas quedas das expectativas de inflação nos horizontes mais distantes, como 2025, 2026 e 2027. Se isso acontecer pode levar o Copom a se unir em torno de um corte de juros em agosto. Embora esperado, pode ajudar no apetite ao risco e agora nos debruçarmos sobre o andamento da reforma tributária.”

Alexandre Lohmann, estrategista chefe da Constância Investimentos

“As expectativas de longo prazo (2025, 2026) ainda comportavam um risco de alteração da meta. A decisão de hoje deve levar a uma redução adicional para a redução das expectativas de longo prazo, abrindo o caminho para corte da Selic.

Já a adoção da meta continua em vez do ano calendário não deve gerar alteração nos modelos utilizados pelo economista porque a função de reação do BC já contemplava de maneira informal a inflação 18 meses à frente. Nos principais modelos econométricos, a meta de inflação utilizada a media ponderada ao longo desse horizonte relevante.”

Guilherme Paulo, operador de renda variável da Manchester Investimentos

“A manutenção da meta de inflação mostra uma continuidade do trabalho do Banco Central e dá mais credibilidade para política econômica do governo. Isso reacende também um alerta, porque o governo precisará cuidar da área fiscal. O déficit esperado para esse ano é de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). No próximo ano, próximo de zero. E governo vai ter que seguir evoluindo isso para não haver desancoragem”

Matheus Pizzani, economista da CM Capital

“Julgamos como correta a decisão do CMN anunciada hoje a respeito das mudanças a serem feitas no regime de metas para inflação, especialmente no que diz respeito à substituição do ano calendário pelo modelo de meta contínua.

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A justificativa para tal passa pelo esforço necessário para cumprir com as metas propostas  dentro de apenas 12 meses, isto porque além do efeito da política monetária sobre o conjunto da economia ser razoavelmente defasado – 18 meses de acordo com nossos cálculos – nossa inflação pode sofrer ainda com choques exógenos que não são necessariamente contidos pelo efeito dos juros, anulando o eventual esforço feito pela autoridade monetária em termos de estabilidade de preços e forçando nossos juros a se manterem elevados por períodos prolongados, gerando reflexos negativos sobre nosso nível de crescimento, que já é extremamente baixo pelo menos nos últimos dez anos.

A maior janela temporal proposta pelo sistema de meta contínua pode ajudar a suavizar variações muito bruscas em nosso nível de crescimento, consequentemente comprometendo menos o nível de emprego e renda do País. Não obstante, julgamos também como correta a decisão de manter a meta em 3% mesmo dentro deste novo sistema, sinalizando que o compromisso da autoridade monetária com o controle de preços seguirá o mesmo.”

Gustavo Cruz, estrategista chefe da RB Investimentos

“Eu acho que mesmo que boa parte da decisão estivesse precificada, é muito diferente quando você tem a decisão de fato saindo. Hoje cedo a gente teve uma fala do presidente Lula mencionando que desejava uma meta maior, mas a gente viu que diferente de janeiro, quando ele repetia bastante que queria subir a meta para 4%-4,5%, ao longo desse semestre, isso ficou de lado.

As críticas estavam muito mais focadas em um momento de queda de juros, que ele considerava que estava muito atrasado, do que subir a meta. Acredito que uma conversa com a equipe da Fazenda, deve ter feito ele mudar a direção das suas críticas. Portanto, quando você define esses 3% para 2026, fala que a meta vai ser essa, que vai ser um ano contínuo para perseguir, acredito que isso acalme o mercado financeiro.”

Dierson Richetti, sócio da GT Capital

“Não é só a questão dos 3%. Essa decisão mostra de fato para o mercado uma união entre o Banco Central, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento para manter um equilíbrio macroeconômico para o Brasil. Mostra que as três áreas estão trabalhando de uma maneira correta e para um mesmo caminho. E que as casas estão de acordo com a política que vem sendo adotada pelo Banco Central.

O ponto que eu chamo mais atenção da reunião foi o consenso em relação à nova metodologia que vai ser implantada a partir de 2025. Atualmente tem-se um único ano para se buscar a meta, mas a partir de 2025 terá início o regime contínuo, que é um processo muito mais eficiente, na minha visão. Além disso, é um modelo implantado no mundo inteiro hoje e isso dá mais margem para o Banco Central poder trabalhar melhor a banda e o controle da inflação porque há uma previsibilidade maior de tempo”.

Marcelo Boragini, sócio da Davos Investimentos

“A tão esperada reunião do Conselho Monetário Nacional acabou de confirmar a meta de inflação em 3% para os próximos anos e a adoção do horizonte contínuo para apuração a partir de 2025. Ou seja, não será necessário discutir todo o ano as metas de inflação, mas obviamente isso pode mudar. Foi uma decisão sem objeção, unânime. Então o presidente do BC, Roberto Campos Neto, também defendeu essa tese e o mercado gostou.

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O horizonte contínuo é mais eficiente porque não fica amarrado no ano calendário, não se tem a obrigatoriedade de todo ano fixar a meta. Seguiremos o padrão internacional de prestação de contas. O mercado também vem repercutindo positivamente o relatório de relatório trimestral de inflação.”

 

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