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- A carteira recomendada da Ágora Investimentos para maio é composta por 75% de Tesouro IPCA+ e 25% de Tesouro Selic
A carteira recomendada de títulos públicos da Ágora Investimentos para maio traz como principal indicação o Tesouro IPCA+ com vencimento para 2026 (o mais curto disponível para compra). O papel é ‘híbrido’, ou seja, paga a variação da inflação no período mais uma taxa prefixada.
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“Nossa Carteira Recomendada do Tesouro Direto para os próximos 30 dias considera que o quadro inflacionário deverá continuar pressionado não somente no Brasil como no mundo”, explica a casa. “Temos que as chances de recessão nos EUA estão subindo para o médio prazo, apesar dos fortes dados correntes de atividade e emprego. Também é esperado menor crescimento para a China.”
O novo arranjo da carteira é de 75% em Tesouro IPCA+ 2026 e 25% em Tesouro Selic, um papel mais líquido que pode ser vendido a qualquer hora sem ter o risco de marcação a mercado. “Assim o investidor se protege da inflação no médio prazo e ainda obtém um juro real próximo de 5,5%”, afirma a corretora, em relatório.
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Entretanto, essa estratégia deve ser utilizada para quem pode levar o Tesouro IPCA+ até o vencimento. Isto porque, ao contrário do Tesouro Selic, o título híbrido pode perder valor conforme as expectativas para os juros e inflação vão mudando.
Se vendido antes do prazo combinado, o investidor está sujeito a perdas. Caso contrário, a rentabilidade contratada é mantida.
Migração para o Tesouro
Entre março de 2021 e março de 2022, o número de investidores do Tesouro Direto chegou a 17,9 milhões, um aumento de 73,9% no período.
Nesse intervalo, os juros subiram de 2% para 10,75%, elevando substancialmente os rendimentos na renda fixa. Hoje, a taxa já está em 12,75% e deve terminar o ano em 13,25%.
O volume total de recursos aplicados no Tesouro Direto alcançou um montante de R$ 86,41 bilhões, o que significa um aumento de 37,5% sobre março de 2021. “O Tesouro Direto continua a ganhar relevância com a alta da Selic e inflação”, diz a Ágora.
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