- As mudanças na carteira do índice refletem uma melhora na diversidade de gênero na liderança das grandes empresas da bolsa brasileira
- São elas: WEG, Suzano, Vibra Energia, Energisa, Metalúrgica Gerdau, Sul América, CPFL, Grupo Soma, Arezzo, Auren Energia, Via, AES Brasil, Aliance Sonae, Grupo Matheus, Gol Linhas Aéreas e Positivo Tecnologia
A Teva Indices, empresa especializada na criação de índices para ETFs e ESG (do inglês meio ambiente, social e governança), rebalanceou a composição do índice Teva Mulheres na Liderança, que seleciona as companhias com maior participação de mulheres em sua governança.
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O índice é replicado pelo ETF (Exchange Traded Fund) ELAS11, lançado em março deste ano na B3, que agora conta com 16 novas companhias na carteira: WEG, Suzano, Vibra Energia, Energisa, Metalúrgica Gerdau, Sul América, CPFL, Grupo Soma, Arezzo, Auren Energia, Via, AES Brasil, Aliance Sonae, Grupo Matheus, Gol Linhas Aéreas e Positivo Tecnologia.
As mudanças na carteira do índice refletem uma melhora na diversidade de gênero na liderança das grandes empresas da bolsa brasileira. A pontuação média do Teva Mulheres da Liderança subiu de 21,2 para 22,7, mas ainda segue distante da marca de 50 que representa a igualdade na quantidade de homens e mulheres em cargos de liderança.
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A Teva destacou que “o caminho para a igualdade ainda é longo, mas os dados revelam uma evolução”. Prova disso é que todos os setores de governança das companhias acompanhados pela empresa apresentaram uma presença maior de mulheres quando comparados com o último rebalanceamento feito em abril deste ano.
O índice revelou ainda que o número de companhias com ao menos uma mulher nos conselhos de administração atingiu a marca inédita de 69% – uma evolução frente aos 56% de 2020 e os 36% de 2016. Ainda assim, essa melhora não se reflete em todos os colegiados de liderança: mais de 57% das empresas analisadas ainda não contam com mulheres nos conselhos fiscais, diretorias e comitês de auditoria.
Diversidade com retorno acima do Ibov
O ETF ELAS11 investe apenas nas empresas que têm maior participação de mulheres em cargos de liderança. Para composição da carteira, a Teva faz uma ponderação pelo valor de mercado em circulação das companhias, tornando o índice correlacionado com o mercado.
No acumulado entre julho de 2016, ano de início do índice, e o fechamento de junho deste ano, o Teva Mulheres na Liderança valorizou 95,5%, contra 88,7% do Ibovespa. Desde o início de 2022, acumulou retorno negativo de 5,7% até o dia 12 de julho, contra uma queda de 6,2% do Ibovespa no mesmo período.