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Urânio entra na estratégia ESG da Warren Asset

Fundo ESG da gestora, o Warren Green, inclui investimentos direcionados a empresas que investem em urânio

Urânio entra na estratégia ESG da Warren Asset
Piscina de urânio da usina nuclear Angra 3 da Eletronuclear (Foto: Eletronuclear)
  • O Warren Green, fundo de estratégia ESG da Warren Asset, inclui investimentos em urânio no portfólio
  • Segundo a gestora, a inclusão é resultado das perspectivas de crescimento do elemento na produção de energia limpa

O Warren Green, fundo de estratégia ESG da Warren Asset, colocou investimentos em urânio no portfólio. Segundo a gestora, a inclusão é resultado de perspectivas de crescimento da participação do material na produção de energia limpa. A exposição ao setor é feita diretamente no exterior pelo ETF URNM.

Composto por 70% de ações brasileiras, 20% de ações e ETFs (Exchange Traded Funds) do exterior, e 10% de BDRs (Brazilian Depositary Receipt), o fundo utiliza índices nacionais e internacionais para escolher empresas que possuem bom desempenho nas questões de sustentabilidade e governança. Entre as empresas listadas no fundo estão Weg (WEGE3), Ômega Energia (OMGE), Natura (NTCO3) e Neoenergia (NEOE3).

De acordo com o gestor de investimentos da Warren Igor Cavaca, o urânio corresponde a mais de 50% da produção de energia limpa no mundo e representa grande potencial de escalabilidade e eficiência. “Boa parte das geradoras de energia no Brasil estão buscando acessar e até construir pontes limpas de energia. Com isso, entendemos que existe um movimento que vai continuar e deve se exponencializar nos próximos anos no mercado”, aponta Cavaca.

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Ele ressalta que, nos últimos anos, os avanços em segurança também reduziram a probabilidade de novos eventos negativos para o setor. “Devido às normas mais rígidas e à dificuldade de se estruturar uma planta de mineração de urânio, temos observado uma demanda crescente pela commodity sem uma contrapartida da oferta, o que pode implicar em preços mais altos no futuro”, ressalta Cavaca.

Ainda segundo o gestor, as empresas com grande atuação em hidrelétricas tem buscado cada vez mais proteger os recursos naturais, especialmente por conta da baixa nos reservatórios. “Entendemos que o urânio como produtor de energia limpa já está no mercado há algum tempo, mas que agora tende a se tornar ainda maior,  o que pode gerar uma boa rentabilidade para o investidor que começar a entrar antes mesmo dessa tendência estar totalmente consolida”, complementa.

Entre os ativos estrangeiros, são escolhidos ativos de ETFs sustentáveis e ações com pontuação alta em ESG, classificadas pela Reuters. Para quem desejar investir, é necessário ser cliente Warren, ter perfil de investidor e criar carteiras com objetivos de investimentos. O produto tem aplicação mínima de R$ 1.

Além da Warren, a Vitreo oferece um fundo totalmente direcionado ao urânio, o Vitreo Urânio FIM. Segundo a empresa, o investimento é feito de forma indireta pelo fundo, através de swaps que representam os índices desta commodity. O valor do investimento inicial é de R$ 100.

A XP oferece o ETF Urânio, atrelado ao Global X Uranium. O produto é composto por diferentes empresas envolvidas na extração de Urânio e produção de componentes nucleares. O valor mínimo de aplicação é de R$ 5 mil.

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