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Investimentos

Governos começam a criar moedas digitais

Os "Govcoins” prometem fazer as finanças funcionarem melhor, mas retiram poder de indivíduos

Por E-Investidor

15/05/2021 | 7:00 Atualização: 13/05/2021 | 13:26

Cesta de criptomoedas (Foto: Evanto Elements)
Cesta de criptomoedas (Foto: Evanto Elements)

(The Economist) – As mudanças tecnológicas estão transformando o setor das finanças. O bitcoin passou de uma obsessão anarquista a uma classe de ativos de US$ 1 trilhão, que muitos gerentes de fundos insistem que é digna de integrar qualquer portfólio equilibrado. Hordas de especuladores digitais se tornaram uma força em Wall Street.

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O PayPal possui 392 milhões de usuários, um sinal de que os Estados Unidos estão alcançando os gigantes chineses dos pagamentos digitais. Ainda assim, conforme explica nosso relatório especial, a perturbação menos notada na fronteira entre tecnologia e finanças pode acabar sendo a mais revolucionária: governos criando moedas digitais, o que tem o objetivo, tipicamente, de permitir às pessoas depositar fundos diretamente por meio de um banco central, evitando os credores convencionais.

Esses “govcoins” são a nova encarnação do dinheiro. Prometem fazer as finanças funcionarem melhor, mas também retiram o poder de indivíduos e o concedem a Estados, alteram a geopolítica e mudam a maneira como o capital é alocado. Também devem ser considerados com otimismo – e humildade.

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Mais ou menos uma década atrás, em meio aos escombros do Lehman Brothers, Paul Volcker, ex-diretor do Federal Reserve, resmungou que a última inovação útil no sistema bancário tinham sido os caixas eletrônicos. Desde a crise, o setor financeiro elevou suas apostas. Os bancos modernizaram seus enferrujados sistemas de TI. Empreendedores criaram um mundo de “finanças decentralizadas”, do qual o bitcoin é o mais famoso participante e que contém uma variedade de tokens, bancos de dados e conexões que interagem em variados níveis com os mecanismos financeiros tradicionais. Enquanto isso, empresas de “plataformas” financeiras têm atualmente mais de 3 bilhões de clientes, que usam suas carteiras eletrônicas e aplicativos de pagamentos. Ao lado do PayPal estão outros especialistas, como Ant Group, Grab e Mercado Pago; firmas tradicionais, como Visa; e empresas pretensiosas do Vale do Silício, como o Facebook.

Moedas eletrônicas de governos ou bancos centrais são o próximo passo, mas elas vêm com uma pegadinha, porque centralizariam o poder no Estado, no lugar de distribuí-lo por redes ou entregá-lo a monopólios privados. A ideia por trás delas é simples. Em vez de manter uma conta corrente em um banco, faríamos isso diretamente em um banco central, por meio de uma interface parecida com aplicativos como Alipay ou Venmo.

Em vez de passar cheques ou fazer pagamentos on-line com cartão, poderíamos usar as baratas conexões dos bancos centrais. E nosso dinheiro seria garantido pela total boa-fé do Estado – e não por um banco falível. Quer pedir uma pizza ou ajudar um irmão que precisa de dinheiro? Não precisa enfrentar a central de atendimento ao cliente do Citigroup nem pagar as taxas do Mastercard: o Banco da Inglaterra e o FED estarão ao seu dispor.

Essa metamorfose nos bancos centrais, de aristocratas das finanças para trabalhadores em função delas, parece inverossímil, mas já está em andamento. Mais de 50 autoridades monetárias, que representam a maior parte do PIB global, estão explorando moedas digitais. As Bahamas lançaram uma moeda digital. A China introduziu o piloto de seu yuan eletrônico a mais de 500 mil pessoas. A UE quer um euro virtual até 2025, o Reino Unido lançou uma força-tarefa, e os EUA, o gigante hegemônico das finanças, está criando um hipotético dólar eletrônico.

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Uma motivação para governos e bancos centrais é o medo de perder o controle. Os atuais bancos centrais usam o sistema bancário para amplificar políticas monetárias. Se pagamentos, depósitos e empréstimos migrarem dos bancos comuns para meios digitais privados, os bancos centrais terão dificuldades para gerenciar os ciclos da economia e injetar fundos no sistema durante as crises. Redes privadas sem supervisão poderiam virar uma terra de ninguém e ocasionar fraudes e violações de privacidade.

Outra motivação é a promessa de um sistema financeiro melhor. Idealmente, o dinheiro oferece uma maneira confiável de armazenar valor, uma unidade estável de contabilidade e uma maneira eficiente de pagar pelas coisas. O dinheiro de hoje apresenta resultados mistos nesses quesitos. Depositários não garantidos podem sofrer se os bancos falirem, o bitcoin não é amplamente aceito e cartões de crédito são caros. Moedas eletrônicas de governos fariam muito sucesso, desde que que sejam garantidas pelos Estados e utilizarem meios de pagamentos centralizados.

Como resultado, os govcoins seriam capazes de cortar despesas de operação do setor financeiro global, que totalizam mais de US$ 350 por ano para cada habitante da Terra. Isso poderia tornar o sistema financeiro acessível para 1,7 bilhão de pessoas que não possuem conta no banco. Moedas digitais de Estados poderiam também expandir as ferramentas dos governos, ao permitir que eles façam pagamentos instantâneos aos cidadãos e reduzam taxas de juros a níveis negativos. Para usuários convencionais, é óbvio o atrativo de um meio universal, gratuito, seguro e instantâneo de pagamentos.

É esse atrativo, porém, que gera perigos. Sem limitações, os govcoins poderiam se tornar rapidamente a força dominante nas finanças, particularmente se os efeitos em cadeia dificultassem as coisas para as pessoas que optassem por não usá-los. Essas moedas digitais poderiam desestabilizar os bancos, porque se a maioria das pessoas guardar seu dinheiro em bancos centrais, os credores teriam de encontrar novas fontes de financiamento para conseguir emprestar dinheiro.

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Se bancos comuns ficarem sem fundos, outro ente teria de conceder os empréstimos que financiam a criação de empresas. Isso traz a desagradável perspectiva de burocratas que influenciariam a alocação de créditos. Em uma crise, uma corrida de poupadores digitais poderia causar corridas aos bancos.

Uma vez que ganharem impulso, os govcoins poderiam constituir sistemas de monitoramento pelos quais os Estados seriam capazes de controlar os cidadãos: imagine se houvesse multas eletrônicas instantâneas por maus comportamentos. Essas moedas digitais poderiam alterar a geopolítica, também, ao fornecer um meio de pagamentos transfronteiriço e alternativas ao dólar, que serve de reserva cambial ao mundo e é o elemento fundamental da influência americana.

O reinado das verdinhas se baseia em parte nos mercados americanos abertos ao capital e nos direitos à propriedade nos EUA, o que a China não é capaz de rivalizar. Mas também depende de sistemas antiquados de pagamentos, protocolos de faturamento e inércia – que o deixam suscetível a perturbações. Países pequenos temem que, em vez de utilizar a moeda local, as pessoas prefiram as moedas eletrônicas estrangeiras, provocando caos dentro de suas fronteiras.

Novo dinheiro, novos problemas

Esse vasto espectro de oportunidades e perigos é intimidador. E está revelando que os autocratas chineses, que valorizam o controle acima de tudo, estão limitando o tamanho do e-yuan e reprimindo plataformas privadas como o Ant. Sociedades livres também deveriam proceder com cautela e, digamos, estabelecer limites às contas de moedas digitais.

Governos e firmas financeiras precisam se preparar para uma mudança a longo prazo na maneira como o dinheiro funciona, assim como ocorreu nos momentos de mudança para moedas metálicas ou cartões de pagamento. Isso significa robustecer leis de privacidade, reformular a maneira que os bancos centrais são gerenciados e preparar os bancos comuns para um papel mais periférico. Moedas eletrônicas de Estados são o novo grande experimento das finanças e prometem surtir muito mais efeitos do que os humildes caixas eletrônicos.

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(Tradução de Augusto Calil)

© 2021 The Economist Newspaper Limited. Direitos reservados. Publicado sob licença. O texto original em inglês está em www.economist.com

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