- O Itaú pagará cerca de 650 milhões de reais por uma participação de 50,1% na Ideal e terá o direito de adquirir os 49,9% restantes após cinco anos
O Itaú Unibanco anunciou nesta quinta-feira (13) o acordo para comprar a corretora digital Ideal no primeiro movimento do conglomerado no setor desde que vendeu participação na XP.
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O contrato de compra por até 100% do capital social ocorre em duas etapas. O Itaú pagará cerca de R$ 650 milhões por uma participação de 50,1% na Ideal e terá o direito de adquirir os 49,9% restantes após cinco anos.
“Na prática, clientes de diversos segmentos do banco, como iti, íon ou mesmo a Itaú Corretora, poderão ter acesso aos mesmos produtos nas plataformas que preferirem”, disse o presidente-executivo do Itaú Unibanco, Milton Maluhy.
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Conforme os termos da negociação, a gestão e a condução dos negócios da Ideal seguirão autônomas. “A Ideal continuará atendendo seus clientes e o Itaú Unibanco não terá exclusividade na prestação de serviços”, segundo o fato relevante. “Na prática, clientes de diversos segmentos do banco, como iti, íon ou mesmo a Itaú Corretora, poderão ter acesso aos mesmos produtos nas plataformas que preferirem”, disse o presidente-executivo do Itaú Unibanco, Milton Maluhy.
“A aquisição reforça o ecossistema de investimentos do Itaú Unibanco e permitirá contar com o talento e expertise dos profissionais da Ideal, reconhecidos pela alta capacidade de inovar nesse setor, a oferta de produtos e serviços financeiros (“broker as a service”) em modelo B2B2C por meio da plataforma white Label, a possível aceleração da entrada no mercado de agentes autônomos de investimentos e o aperfeiçoamento na distribuição de produtos de investimentos para clientes pessoas físicas”, diz o banco.
Criada em 2019, a Ideal é 100% digital e oferece soluções de trading eletrônico e DMA (direct market access), com plataforma flexível e baseada na nuvem. Atualmente, é uma das corretoras líderes em volumes negociados nos mercados da B3, ainda segundo o comunicado.
“O investimento na Ideal reforça o compromisso do Itaú Unibanco com os seus clientes em busca de soluções transformadoras em um mercado em franca expansão, permitindo ampliar a oferta de produtos e serviços nos canais mais convenientes a cada perfil de cliente e desenvolvimento sustentável nos negócios”, conclui.
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A conclusão da operação está sujeita às aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central.
*Com Reuters e Broadcast